O acordo fechado com a AOL prevê que a empresa fique com a gestão de publicidade online que aparece na Xbox, no Skype, no MSN, no Outlook, entre outros produtos da Microsoft, nos EUA, Japão, Canadá, Brasil e outros cinco países europeus, noticia o The New York Times e a Reuters.

O acordo com a AOL inclui uma parceria de dez anos mediante a qual a AOL irá mostrar resultados do motor de pesquisa Bing, substituindo assim o acordo treze anos em que a empresa distribuía resultados do Google, conta o Expansíon e a Reuters.

Em contrapartida, o motor de busca Bing vai potenciar os resultados de pesquisa dos sites AOL, escreve o The New York Times.

"Para nós é outra peça de validação sobre o quão longe levámos o Bing em seis anos", disse Rik van der Kooi, responsável por soluções de publicidade da Microsoft ao New York Times.

A Microsoft procura assim dissipar as dúvidas sobre o seu compromisso a longo prazo com o motor de busca da empresa, escreve o Expansíon.

Ainda no âmbito do acordo, a AOL prevê integrar 1.200 funcionários da Microsoft nas áreas de vendas, marketing, entre outras. Ambas as empresas garantiram que não haverá cortes nos empregos por causa desta parceria, escreve o The New York Times.

A partilha de receitas de publicidade acordada pelas empresas não foi tornada pública, adianta ainda o jornal, salientando que apesar da publicidade online ser uma pequena fatia das receitas da Microsoft, é central para a AOL.

Outro sinal do reforço na aposta do browser Bing, foi a renegociação entre a Microsoft e a Yahoo para recuperar o controlo interno da publicidade "premium" nos resultados de pesquisa vendidos a empresas grandes, diz o Expansíon.

Este negócio é o último de um conjunto de acções da Microsoft com o objectivo de se concentrar nos seus produtos mais fortes, diz o The New York Times, salientando que esta estratégia está a ser conduzida pelo CEO Satya Nadella.

Escreve a Reuters e o Expansíon que a Microsoft reforçou também a parceria com a AppNexus, que assegura a plataforma tecnológica para que os anunciantes possam comprar anúncios online.

Segundo estes meios de comunicação, cerca de cem engenheiros da Microsoft dedicados à plataforma de mapas vão integrar a Uber, empresa logística mais conhecida pelo seu serviço de transporte automóvel, que rivaliza com o serviço dos taxistas nas cidades europeias. Actualmente, escreve a Reuters, a Uber já utiliza uma combinação de serviços em que se inclui o serviço de mapas do Google, da Apple e da chinesa Baidu.