A Microsoft já criou 15 aplicações para iPad, 20 para iPhone, e dez para Android.

Durante muitos anos, os executivos de topo da Microsoft nem se atreviam a dizer a palavra “Apple” em entrevistas, embora alguns se referissem à “empresa da fruta”, de acordo com a Bloomberg.

Os tempos agora são outros. Numa entrevista, em Junho, Julie Larson-Green, a então responsável pela engenharia do Windows, disse que a empresa deveria responder ao crescente domínio da Apple e Google nos dispositivos móveis desenvolvendo aplicações para essas plataformas.

“Podemos oferecer experiências únicas e diferenciadoras nos nossos dispositivos e nos dispositivos dos outros”, afirmou Larson-Green que, em Julho de 2011 foi nomeada para executar o novo hardware da Microsoft na última reorganização da empresa.

A forma de pensar de Larson-Green é agora predominante na Microsoft, uma vez que a empresa enfrenta uma quebra de procura por computadores pessoais com sistema operativo Windows.

Esta nova abordagem da Microsoft está em linha com a sua estratégia de investir nos dispositivos móveis. Os seus tablets “Surface” representaram apenas 3,7% das vendas de tablets, e os telemóveis com o sistema operativo “Windows Phone” representaram apenas 3,2% das vendas de smartphones no primeiro trimestre.