“Os resultados do primeiro trimestre estão alinhados com a orientação e as prioridades definidas para 2013”, com especial relevo para o reforço da internacionalização e para a verticalizarão e diferenciação das ofertas da Novabase.

A Novabase regressou ao crescimento neste primeiro trimestre de 2013, com um aumento de 21,4% da actividade internacional, que se traduziu em 54,4 milhões de euros de volume de negócio, mais 1,4% que período homólogo.

Contudo, esse reforço da internacionalização e o desempenho aquém do esperado no negócio de IMS (Infra-Estruturas e Serviços de Gestão) conduziram a uma queda de 25% do EBITDA face ao período homólogo, para 3,9 milhões de euros, e do resultado líquido de 22%, para dois milhões.

Também a posição de liquidez da empresa foi reduzida em seis milhões de euros, este trimestre, sendo que no último ano a tendência foi inversa, com 11 milhões gerados.

As perspectivas da empresa para o mercado doméstico não são as melhores, antevendo um aumento da pressão sobre as margens. Por outro lado, a Novabase espera uma maior rentabilidade no negócio de IMS, bem como uma evolução do negócio global.

Este trimestre foi também mercado pelo regresso da Novabase ao PSI-20, o índice bolsista português, o que trouxe mais visibilidade, liquidez, e valor às acções da empresa. Durante o trimestre, as acções da empresa apreciaram 23,4%, e triplicaram o volume de transacções face ao período homólogo, para 2,2 milhões.

Os lucros por acção atingiram os 0,06 euros no primeiro trimestre de 2013, face aos 0,08 euros registados no período homólogo. Também o fluxo de caixa registou uma quebra do último trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013, de 37,5 milhões de euros para 31,8 milhões.

Quanto aos novos negócios, a Novabase reforçou a aposta em PME tecnológicas que se foquem no mercado internacional, com destaque para a entrada no mercado moçambicano, através da aquisição de 25% da SmartGeo Solutions.