Luís Paulo Salvado, presidente da Novabase, na sua mensagem no âmbito da apresentação dos resultados, sublinha o facto do negócio internacional da tecnológica ter crescido 16%, nos primeiros três meses do ano, já representando 35% da actividade total da empresa.

O volume de negócios, do período em análise, caiu 5,3%, para os 51,6 milhões de euros, “influenciado pela alienação da área digital de televisão”.

O EBITDA, ou cash flow operacional, registou uma quebra de 8,1%, para os 3,6 milhões de euros, “pressionado pelos preços no mercado doméstico, mas fundamentalmente pelos custos associados à aceleração da estratégia de internacionalização”.

Em termos de dinheiro em caixa, a Novabase terminou o trimestre com 24 milhões de euros, o que compara com os 20,3 milhões de euros verificados no últimos 12 meses do ano passado.

A prestação de serviços continua a ter cada vez mais peso no negócio da Novabase. Nos primeiros três meses do ano esse peso foi de 66,2%, percentagem que compara com os 62% com o homólogo.

Em termos de colaboradores, a Novabase terminou o trimestre com 2.283 trabalhadores, mais 4,5% do que no homólogo.

Por negócio, a área de business solutions da Novabase registou uma quebra de 3% no seu volume de negócios, para o 24,3 milhões de euros, com um EBITDA de 2,9 milhões de euros, inferior em 15,5% ao período homólogo.

A área de infra-estruturas e gestão de serviços viu o seu volume de negócios aumentar em 2,2%, para os 25,9 milhões de euros, com um EBITDA de 1 milhão de euros, registou um crescimento de 31,7%.

O volume de negócios da Venture Capital caiu 65,7%, para 1,4 milhões de euros, com um EBITDA de 300 mil euros negativos.

A Novabase reitera que está empenhada em seguir os objectivos do ano, estando focada na internacionalização e no investimento em Investigação e Desenvolvimento, para aposta em novas soluções.