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HTC prevê quebra das receitas do primeiro trimestre do ano
Os resultados da HTC, relativos ao quarto trimestre do ano fiscal, não foram animadores e a companhia revelou ainda que as receitas do primeiro trimestre de 2014 deverão continuar a cair.
As receitas da HTC caíram 28%, no quarto trimestre fiscal para os 42,9 mil milhões dólares de Taiwan (1,03 mil milhões de euros). Quanto aos lucros, no trimestre, a HTC atingiu os 31 milhões de dólares de Taiwan (7,8 milhões de euros).
As previsões para o primeiro trimestre fiscal de 2014 também não foram ao encontro das expectativas dos investidores. A fabricante de “smartphones” prevê uma quebra das receitas, estimando que estas estejam compreendidas entre os 34 e os 36 mil milhões de dólares de Taiwan (8,2 e 8,6 mil milhões de euros)
Os sites da especialidade referem que a fabricante que apostou no sistema Android da Google, tem adaptado a sua estratégia e acrescentando funcionalidades aos seus dispositivos para acelerar o passo em relação à concorrência.
O CEO da HTC, Cher Wang, citado pela Reuters, referiu que está a começar a vender cada vez mais dispositivos com um intervalo de preço entre os 150 e 300 dólares, com vista a competir com congéneres como a Samsung.
A HTC tem vindo a perder terreno na tabela das fabricantes de “smartphones”. Nos últimos números da IDC, a fabrincante de Taiwan que surgia no "ranking" das empresas que mais vendia, há três anos, em 2013, a sua posição deixou de ser expressiva, deixando de surgir no top.
HTC e Nokia entendem-se nas patentes
A Nokia e a HTC assinaram um acordo onde deixam cair por terra todas as acusações, mútuas, de violações de propriedade intelectual, noticiou o Tek. A HTC vai pagar à Nokia pelo uso de algumas das suas patentes, mas também a tecnológica finlandesa vai fazer uso do porfólio de patentes sobre redes LTE da gigante asiática.
Em comunicado as empresas referem que entraram também num acordo tecnológico com o objetivo futuro de explorar "oportunidades de colaboração tecnológica". A Nokia e a HTC não revelaram qual a duração do acordo nem os montantes envolvidos, detalhou a mesma fonte.
O Tek recorda que “foi na Alemanha que as duas tecnológicas travaram o caso mais intenso na disputa de patentes, tendo havido decisões favoráveis à Nokia e mais recentemente, no início de Janeiro, uma decisão favorável à HTC”.