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Google vai ser investigada na Alemanha para averiguar uso de dados

O regulador alemão abriu uma investigação às práticas da Google, com o intuito de perceber se a tecnológica está a explorar uma posição dominante no mercado na área dos dados.

Amazon, Google, Apple, Facebook e Microsoft representam sozinhas metade da nova massa tributável criada, estimam os autores do estudo.
DR
25 de Maio de 2021 às 16:05
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O regulador da Concorrência alemão deu início a uma investigação à Google pelas práticas adotadas na Alemanha, que pretende perceber se a forma como a empresa faz uso dos dados poderá pôr em perigo a concorrência.

De acordo com o comunicado feito pelo regulador, a ideia será perceber se a Google está a dar aos utilizadores escolha suficiente na forma como os dados são usados nos serviços da empresa norte-americana.

Neste caso, o regulador alemão vai examinar se a tecnológica norte-americana está a tirar partido do leque alargado de produtos, que se estendem da pesquisa até ao sistema operativo Android ou o navegador Chrome, para ter uma posição dominante no mercado, que eventualmente restrinja a concorrência.

"O modelo de negócio da Google está fundamentalmente baseado no processamento de dados dos seues utilizadores", indica o regulador. "Vamos olhar atentamente para as condições em que os dados dos utilizadores são processados. Uma questão central é se os consumidores têm escolha suficiente no uso que a Google faz dos seus dados, se quiserem utilizar serviços Google."

Segundo a Reuters, a Google justifica que as pessoas escolhem utilizar os diversos serviços da empresa devido à sua utilidade e não porque não têm acesso a outras alternativas. "Damos um controlo fácil às pessoas sobre a forma como a sua informação é usada e limitamos o uso de dados pessoais", indicou Ralf Bremer, porta-voz da Google. A empresa disponibilizou-se também para colaborar com o regulador alemão na investigação.

O regulador da concorrência alemão já tinha lançado ao abrigo desta nova lei aprovada no início do ano uma investigação à Amazon e ao Facebook.
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