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Google ofereceu serviços “cloud” aos utilizadores, mas agora quer cobrar por eles
A Google, da Alphabet, angariou milhões de utilizadores ao oferecer os seus serviços de “cloud” com o Google Drive. No entanto, a empresa está a encolher o espaço do serviço gratuito e a tornar o serviço pago mais acessível.
Quem usa os serviços gratuitos de "nuvem" do Google Drive viu o seu espaço de armazenamento diminuir nos últimos meses. O motivo foi o surgimento do Google One, um serviço idêntico ao anterior, mas com uma memória muito maior e com subscrição paga.
Atualmente o Drive oferece aos seus utilizadores 15 gigabytes de memória, enquanto o One dispõe de vários planos, entre os quais se destacam dois: um com 100 gigabytes de memória e outro com 200 gigabytes. O primeiro tem um custo de 1,99 euros por mês ou 19,99 euros por ano, ao passo que o segundo custa 2,99 por mês, ou 29,99 euros por ano.
A procura por este serviço tem vindo a aumentar, dada a sua facilidade de acesso e gratuitidade, e a Google quer tornar esta dependência lucrativa. O custo, apesar de acessível para a grande maioria dos utilizadores, pode gerar vários milhares de milhões em receita extra para a gigante tecnológica.
Os principais catalisadores desta redução no espaço de armazenamento do Google Drive são o Gmail e o Google Fotos.
O Gmail, serviço de email lançado pela Google em 2004, começou a angariar muitos utilizadores e a superar os serviços rivais devido ao espaço que oferecia, em comparação, que foi aumentando a cada dois anos. Mas o aumento de espaço oferecido estagnou em 2013, e muitas pessoas começaram a ver as suas caixas de entrada sobrelotadas.
O serviço da Google Fotos oferece, regularmente, a opção de transferir as fotos que os utilizadores têm guardadas na memória do smartphone com sistema operacional Android, para a "cloud" da Google, melhorando e agilizando o funcionamento do aparelho mas, em simultâneo, preenchendo o espaço que a Google oferece.