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Facebook celebra nove anos a cair mais de 4%

A entrada em Wall Street obrigou a rede social a reformular o objectivo de gerar dinheiro para criar serviços. Nove anos depois de nascer em Harvard, o Facebook cria serviços para mostrar que pode gerar dinheiro.

04 de Fevereiro de 2013 às 19:53
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A rede social mais famosa do mundo começou em Harvard a 4 de Fevereiro de 2004. O “hobby” de Mark Zuckerberg enquanto estava na faculdade completa hoje nove anos. Esta será a primeira vez que o Facebook celebrará o aniversário, segundo a “Wired”.

 

Zuckerberg explicou em várias entrevistas que a ideia inicial da plataforma era poder escrever o nome de um pessoa e encontrar informação sobre ela. Com a mesma ideia, o estudante de Harvard foi capa da “Businesse Week” ao ganhar 60 milhões de euros em 18 meses com esta mesma ideia.

 

Já em 2012, numa carta aos investidores, Mark escrevia acerca do Facebook: “não construímos serviços para fazer dinheiro; fazemos dinheiro para construir serviços”. Porém, as dúvidas quanto à capacidade da rede social para “fazer dinheiro” têm sido uma das preocupações que mais tem penalizado o desempenho da empresa em bolsa.

 

Na opinião do criador da rede social, na actualidade, “mais e mais pessoas querem usar serviços de empresas que acreditem em algo mais do que a maximização dos lucros”.

 

No entanto a pressão dos investidores tem obrigado o Facebook a “acentuar os seus instintos de ‘hacker’”, segundo a “Wired”. O objectivo é desenvolver e melhorar os produtos mais rapidamente. Ou, em alternativa, eliminá-los.

 

Arvind Bhatia, analista da Sterne Agee, afirmou que a gestão sénior “tem mostrado que compreende a preocupação chave dos investidores”: a capacidade do Facebook gerar dinheiro.

 

O Facebook sofreu já várias mudanças, não só ao nível do funcionamento e aspecto da rede social, mas também na estrutura da empresa. No último ano, a rede social de Zuckerberg entrou em bolsa, comprou o Instagram e mais recentemente apresentou o gráfico social. Este último, a que o criador chamou “terceiro pilar”, pode conseguir aumentar as receitas da empresa.

 

Agora, a companhia fundada em pareceria com Eduardo Severin (na foto), pode optar por introduzir mais publicidade baseada na pesquisa de resultados. Se isto acontecer, o FB poderá arrecadar 5% dos 15 mil milhões de dólares (11,233 mil milhões de euros) que vale o mercado publicitário norte-americano. Um ano foi o prazo estimado por Karsten Weide, analista da IDC consultada pela Bloomberg, para que isto possa ocorrer.

 

Depois de conseguir sair das paredes de Harvard e do mundo universitário o Facebook tem em Wall Street o principal desafio. E, apesar do objectivo da empresa continuar longe de ser o preço das acções, o facto de se ter tornado uma empresa cotada tornou os resultados financeiros muito mais importantes.

 

Em dia de aniversário, os investidores não deram tréguas à rede social que prolonga a tendência de quedas da última sessão ao perder 4,47% para 28,399 dólares.

 

 

 

 

 

 

 

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