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Facebook detecta novas campanhas de influência russas e iranianas
O Facebook continua a descobrir campanhas que servem para criar confusão na opinião pública com base em dados falsos. A última excede em muito as dimensões da anterior e dirige-se a vários países.
A rede social Facebook detectou e removeu 652 contas falsas, as quais pretendiam espalhar informação falsa, com origem no Irão e na Rússia. Desta vez o foco das campanhas não foram cidadãos americanos, como tem sido habitual, mas sim residentes do Reino Unido, América Latina e Médio Oriente.
"Acreditamos que estas páginas, grupos e contas foram parte de dois conjuntos de campanhas", afirmou o CEO, Mark Zuckerberg, acrescentando: "uma com origem no Irão, com ligações aos media estatais. A outra, veio de um conjunto de pessoas que o Governo e outros têm ligado à Rússia".
A operação "estendeu-se bem para além das audiências dos EUA", revelou a FireEye, uma empresa de cibersegurança que colabora com o Facebook nesta investigação, esclarecendo que esta não seria uma campanha dirigida a corromper as eleições intercalares dos EUA, que decorrem no próximo Novembro.
No mês passado, o Facebook já havia detectado tentativas de influenciar as eleições intercalares, mas uma escala menor em comparação com a campanha mais recente. Na altura, foram removidas 32 contas falsas.