A Ericsson Portugal pretende «estimular o mercado dos serviços não voz», mais do que aumentar a sua quota de mercado, disse Hans-Erhard Reiter, responsável de «marketing & business development», na comemoração dos 50 anos da empresa.

A empresa de origem sueca considera que os novos serviços lançados pelas três operadoras móveis são o primeiro passo para o incremento da terceira geração móvel, UMTS, no mercado nacional.

No âmbito do UMTS, Hans-Erhard Reiter referiu que «os três operadoras já disseram que querem trabalhar com a Ericsson e com certeza vamos conseguir manter a nossa quota de mercado nas redes».

O responsável afirmou que «a nossa posição neste mercado é muito forte, representando mais de 50% das redes móveis e isso requer toda a nossa atenção, para continuar assim no futuro».

«Fomos forçados a adaptarmo-nos ao mercado que já não é tão bom como noutros tempos» afirmou Ingemar Naeve, presidente executivo da Ericsson, em conferência de imprensa. O responsável frisou que «pensamos que não crescemos nos últimos dois anos, mas vamos voltar a crescer, através das novas tecnologias».

A Ericsson mostrou-se optimista quanto ao futuro, considerando que o UMTS não é mais do que uma nova tecnologia que o mercado nacional irá receber positivamente e que isso lhes irá permitir manter a sua liderança.