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"Cloud" coloca receitas da Amazon nas nuvens. Ações descolam no "after hours"

Os investidores foram animados pelos números das receitas trimestrais, os quais ficaram acima do esperado, impulsionados pelos segmentos de negócio da publicidade e da "cloud".

Reuters
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As ações da Amazon disparam 11,5% no "after hours", com o sentimento dos investidores a ser impulsionado pela receita obtida no primeiro trimestre deste ano, a qual ficou acima do esperado.

A receita trimestral aumentou 9% em termos homólogos para 127,4 mil milhões de dólares, acima dos 124,5 mil milhões estimados pelos analistas consultados pela Bloomberg.

Este número incorpora o efeito adverso do câmbio de 2,4 mil milhões de dólares, sem o qual, as receitas teriam subido 11% em termos homólogos. 

As receitas foram impulsionadas pelo desempenho acima das expectativas dos segmentos de publicidade e da "cloud".

A Amazon obteve lucros de 3,2 mil milhões de dólares, o que compara com um prejuízo de 3,8 mil milhões de dólares nos primeiros três meses do ano passado, informou a tecnológica em comunicado.

Ainda assim, os lucros ficaram bastante aquém das estimativas dos analistas compiladas pela Bloomberg que apontavam para os 7,1 mil milhões de dólares.

A empresa sublinha que este resultado líquido já incorpora a desvalorização de 500 milhões de dólares na participação de 17,23% na Rivian. Recorde-se que desde o início do ano a marca automóvel perdeu 31,06% em bolsa. 

Receita deve crescer até 10% no segundo trimestre

No relatório e contas a empresa dá ainda conta do "guidance" para o segundo trimestre deste ano.

A Amazon espera que a receita cresça entre 5% a 10% em termos homólogos, ou seja para uma faixa entre os 127 mil milhões de dólares e os 133 mil milhões de dólares.

Esta estimativa "incorpora o impacto adverso das taxas de câmbio de aproximadamente 30 pontos base", alerta a empresa.

Já o lucro operacional deve fixar-se entre abril e junho numa faixa entre os 2 mil milhões e os 5,5 mil milhões de dólares, uma subida face aos 3,3 mil milhões alcançados no segundo trimestre do ano passado.

Esta previsão não inclui acordos, reestruturações ou outras operações de M&A.


(Notícia atualizada às 21h37m).

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