Notícia
Bill Gates: nacionalismos são “ameaça” a ajuda internacional
O homem mais rico do mundo defende que os países mais ricos têm de olhar para os problemas do mundo se quiserem todos, em conjunto, contribuir para a meta de erradicar a pobreza extrema em 2030.
Negócios
28 de Outubro de 2016 às 11:13
O fundador da Microsoft, Bill Gates, reforçou a sua vontade de contribuir para a erradicação da pobreza extrema até 2030. "O fim da pobreza extrema até 2030 não é um objectivo puramente numérico, é uma vontade", afirmou em entrevista ao espanhol El País.
Contudo, o homem mais rico do mundo – com uma fortuna de 80 mil milhões de dólares – admite que os populismos e nacionalismos que se fazem sentir, sobretudo na Europa Ocidental, podem constituir uma "ameaça" a esse objectivo.
"É necessário que haja um compromisso para que os países mais ricos mostrem generosidade para ajudar os países mais pobres, para que a humanidade trabalhe junta para resolver problemas", defendeu Bill Gates.
E acrescentou ao El País: "É triste dizê-lo, mas a crise dos refugiados sírios faz-nos dar conta da difíceis condições que existem nos países pobres".
"Há que reconhecer que nos países com piores situações, como a República Democrática do Congo, as possibilidades de eliminar a pobreza extrema até 2030 não são muito altas", reconheceu o também líder da Fundação Bill & Melinda Gates, cuja saúde mundial é uma das prioridades.
Bill Gates considerou ainda "utópico" a objectivo do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, em erradicar todas as doenças do mundo com a doação de três mil milhões de dólares anunciada em Setembro deste ano.
Questionado sobre as eleições presidenciais norte-americanas, Bill Gates optou por não revelar nenhum posicionamento quanto às candidaturas de Donald Trump e Hilllary Clinton.
Contudo, o homem mais rico do mundo – com uma fortuna de 80 mil milhões de dólares – admite que os populismos e nacionalismos que se fazem sentir, sobretudo na Europa Ocidental, podem constituir uma "ameaça" a esse objectivo.
E acrescentou ao El País: "É triste dizê-lo, mas a crise dos refugiados sírios faz-nos dar conta da difíceis condições que existem nos países pobres".
"Há que reconhecer que nos países com piores situações, como a República Democrática do Congo, as possibilidades de eliminar a pobreza extrema até 2030 não são muito altas", reconheceu o também líder da Fundação Bill & Melinda Gates, cuja saúde mundial é uma das prioridades.
Bill Gates considerou ainda "utópico" a objectivo do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, em erradicar todas as doenças do mundo com a doação de três mil milhões de dólares anunciada em Setembro deste ano.
Questionado sobre as eleições presidenciais norte-americanas, Bill Gates optou por não revelar nenhum posicionamento quanto às candidaturas de Donald Trump e Hilllary Clinton.