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Bagagem mais leve nas férias

No topo da hierarquia de "notebooks", os ultra-portáteis são cobiçados por todos os que valorizam a mobilidade e estão dispostos a abdicar de algumas características multimédia. Ideais para quem parte de viagem, estes pequenos computadores não pesam na bagagem.

24 de Julho de 2008 às 23:29
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No topo da hierarquia de "notebooks", os ultra-portáteis são cobiçados por todos os que valorizam a mobilidade e estão dispostos a abdicar de algumas características multimédia. Ideais para quem parte de viagem, estes pequenos computadores não pesam na bagagem.

Em viagens de férias ou em trabalho, de carro ou de avião, uns quilos a menos na bagagem são sempre bem-vindos. Os portáteis mais leves, que ocupam menos espaço, estão a ganhar a preferência de quem tem de se deslocar com frequência, e sabe que mais um ou dois quilos podem parecer irrelevantes quando o computador passa a maior parte do tempo sobre a secretária, mas que quando tem de se transportar em longos corredores dos aeroportos, essa diferença se multiplica pelo incómodo causado.

Embora as vendas ainda sejam maioritariamente de computadores portáteis de pouca portabilidade, os chamados "desktop replacement", que substituem o PC tradicional e garantem ecrãs de grande dimensão e funcionalidades multimédia avançadas, o segmento de ultra-portáteis está a crescer, sendo uma das apostas principais dos fabricantes.

Situados no topo da hierarquia dos "notebooks", estes equipamentos ultra-leves são desenhados a pensar na mobilidade, com cada componente a ser programada de forma especial para se conseguir reduzir o peso e o tamanho, sem perder funcionalidades e desempenho. A espessura é também um ponto de honra, sobretudo depois de, em Janeiro, a Apple ter lançado o MacBook Air, o portátil que Steve Jobs revelou retirando-o de dentro de um envelope A4 almofadado.

A combinação entre ecrãs mais pequenos com um teclado mais compacto, reduz a dimensão
Factores a valorizar

Peso A conjugação do tamanho e peso é importante para garantir boa mobilidade. Um quilo pode não parecer nada, mas, ao andar umas horas com a pasta ao ombro, vai ver que da próxima vez prefere gastar mais dinheiro no portátil - para comprar um mais leve - e poupar no médico.

Bateria Um portátil não vale de nada se estiver sem bateria. Se não quiser estar sempre à procura de uma ficha onde possa ligar o equipamento aposte em pelo menos 5 horas de duração e uma capacidade de carregamento rápida.

Desempenho Vale a pena escolher sempre um bom processador e uma boa placa gráfica, sobretudo para quem gosta de jogos e usa aplicações com elevado consumo de gráficos, mas não descure a poupança da bateria e escolha as novas gerações de "chips" já optimizados para a mobilidade.

Conectividade As ligações "wireless" integradas, para Wi-Fi e redes móveis de terceira geração, são fundamentais para permitir a ligação fácil e rápida à Internet e redes empresariais, mas não esqueça as redes Ethernet, usadas como ligação principal em muitos escritórios e ambientes de rede. Verifique se o "notebook" que vai comprar possui estas ligações para não ter de andar com mais equipamentos na pasta.

Ecrã Nesta área, o conselho vai para uma máxima contrária ao habitual: "small is beautiful". É que quanto maior for o ecrã, mais bateria consome, e maior tem de ser o portátil, logo mais pesado. Entre 11 e 13 polegadas ganha peso e dimensão, sem perder usabilidade. Quando quiser uma panorâmica mais vasta das imagens, pode sempre ligar um ecrã externo. Aposte também em tecnologia transreflexiva, que vai ser muito útil para usar o portátil em ambientes de muita luminosidade. A ideia "romântica" de estar a trabalhar com o portátil numa esplanada pode tornar-se um pesadelo se não conseguir ver nada no ecrã.

total dos equipamentos, mas não baixa na velocidade de processamento, bateria ou resistência e durabilidade. Em vez de 15 polegadas, os portáteis ultra-leves têm ecrãs de 11 ou 12 polegadas, e o compromisso estende-se, muitas vezes, à dispensa de alguns extra, como periféricos ou portas de ligação externas. Alguns fabricantes abdicam, claramente, destes "extras", como é o caso da Apple, mas obrigam os utilizadores a transportar nas pastas equipamentos adicionais que depois acabam por tornar mais pesado o conjunto total. Em sentido contrário, alguns componentes dos ultra portáteis são reforçados, como é o caso da bateria, até porque o conceito subjacente é que o utilizador esteja fora do escritório. O ideal é que a bateria dure o dia inteiro, um compromisso ainda difícil embora alguns modelos, como o R500 da Toshiba, já apregoem uma duração de bateria até 12 horas, com a nova tecnologia de seis células de iões de lítio, o que numa utilização "standard" deve baixar para seis a oito horas.

Segurança acrescida

O facto de serem pensados para utilização fora do local de trabalho, mas garantindo na mesma acesso a informação das empresas, muitas vezes confidencial, faz com que a segurança seja outro dos factores de extrema importância nestes equipamentos. A autenticação segura, por reconhecimento de impressão digital ou de rosto, faz parte dos requisitos, assim como tecnologias de encriptação de dados ou de bloqueio de acesso a áreas dos dados.

A resistência a choques não fica também esquecida, procurando-se evitar sobretudo que afecte o disco do computador, uma parte sensível com peças móveis que em caso de quedas pode levar à perda de dados, difíceis ou impossíveis de recuperar. A esta resistência física junta-se, ainda, a protecção contra derrame acidental de líquidos.

O facto de estes portáteis serem o "state of the art" na oferta dos fabricantes, tem, porém, uma desvantagem: o preço.

Num mercado onde já é possível comprar um "notebook" de desempenho e funcionalidades razoáveis por 800 euros, os preços de ultra-portáteis ainda estão acima dos 2.000 euros. Uma categoria de preço que não está acessível a qualquer bolso.

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