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Apple reporta lucros e receitas acima do esperado e "guidance" anima mercado

As acções da Apple estão a reagir em alta às estimativas da tecnológica para o trimestre em curso. Quanto ao seu quarto trimestre fiscal, as receitas e os lucros por ação ficaram acima do projetado.

Reuters
30 de Outubro de 2019 às 23:13
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A tecnológica liderada por Tim Cook reportou esta noite as contas do seu quarto trimestre fiscal, terminado a 30 de setembro, e as estimativas para o período em curso. Os números agradaram nas duas frentes.

 

O volume de negócios da Apple no quarto trimestre aumentou 1,8% face ao mesmo período do ano passado, para 64 mil milhões de dólares. A estimativa do consenso de mercado para as receitas era de 63 mil milhões de dólares.

 

Segundo a empresa sediada em Cupertino (Califórnia), as receitas provenientes da venda de iPhones no período em análise caíram face ao mesmo período do ano precedente, para 33,4 mil milhões de dólares (contra36,8 mil milhões), mas ficaram acima do projetado pelos analistas (32,3 mil milhões).

 

A rubrica dos serviços, que é sempre observada com atenção, continua a revelar um rápido crescimento, com a faturação a aumentar 18% depois de ter registado um incremento de 13% no trimestre precedente. Esta categoria inclui a App Store, Apple Music, armazenamento na iCloud e Apple Pay.

   

Já o resultado líquido foi de 13,7 mil milhões de dólares, correspondendo a um lucro por acção de 3,03 dólares (contra 2,91 dólares no período homólogo de 2018), ficando acima da média de 2,84 dólares prevista pelo consenso do mercado.

 

Entretanto, a empresa apresentou também as previsões para a facturação do período em curso (o chamado "guidance"), que ficaram acima das expetativas do mercado, sendo especialmente este dado que está a animar as suas ações em bolsa.

 

A empresa da maçã estima receitas entre 85,5 e 89,5 mil milhões de dólares para o período entre outubro e dezembro (o seu primeiro trimestre do novo ano fiscal), quando os analistas apontavam para uma faturação média de 86,5 mil milhões (que corresponde assim ao segmento inferior do intervalo das previsões da Apple).

 

Estas previsões têm por base um grande otimismo quanto às vendas do período natalício, com a empresa à espera que os seus novos smartphones (os modelos iPhone 11) ajudem a um bom desempenho, e que se obtenham também bons resultados com os novos serviços (como a Apple TV+) e com os "upgrades" dos AirPods e do Apple Watch.

  

As acções da tecnológica estão a reagir em alta a estas estimativas, seguindo a somar 1,83% na negociação fora de horas em Wall Street, para 247,70 dólares. A empresa encerrou a sessão regular desta quarta-feira a ceder 0,012% para 243,26 dólares.

 

A subida das ações está a ser mais contida devido à queda das receitas em muitos mercados fora do continente americano e à conta também de uma performance mais fraca dos computadores Mac.

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