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Apple quer desenvolver sensores para diabéticos

A Apple contratou engenheiros biomédicos para desenvolverem sensores que, de forma não invasiva e continuada, monitorizam os níveis de açúcar no sangue para tratar a diabetes de uma forma mais eficaz, de acordo com fontes da CNBC.

Tim Cook a criar uma nova Apple: Acabou 2016 como o 11.º CEO do mundo em valor criado para os accionistas. O ano marca a tentativa do sucessor de Steve Jobs de deixar a sua marca na Apple. Apesar de o foco continuar nos aparelhos - foi lançado o iPhone 7 e o novo MacBook Pro -, a Apple já aposta a sério nos conteúdos (é a segunda maior fonte das suas receitas, que caíram pela primeira vez desde 2001) e aventura-se em áreas como o automóvel e a saúde. Pelo meio, a guerra política devido aos impostos - Bruxelas determinou que a Apple devolvesse à Irlanda 13 mil milhões de euros - continua a dar-lhe dores de cabeça.
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13 de Abril de 2017 às 11:56
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A ideia não será totalmente nova. Steve Jobs, co-fundador da Apple que morreu em 2011, já teria mostrado intenção de a desenvolver. Jobs acreditaria que os chamados dispositivos "wearable" (dispositivos usados em contacto com o corpo), como é o caso dos "smartwatch" (ou relógios inteligentes), podiam ser usados para monitorizar o ritmo cardíaco, os níveis de oxigénio e a glucose no sangue. E, de acordo com a CNBC, a tecnológica nos últimos cinco anos tem desenvolvido esforços no sentido de concretizar esta visão do fundador.

A Apple contratou uma equipa de engenheiros biomédicos - que estão a trabalhar em instalações em Palo Alto, longe da sede da empresa - para desenvolverem sensores que, de uma forma contínua e não invasiva, monitorizam os níveis de açúcar no sangue de forma a tratar melhor a diabetes, de acordo com fontes da CNBC.

Se a Apple conseguir desenvolver tais sensores, isso representaria o "Santo Graal" das ciências da vida, aponta a publicação. Isto porque várias empresas já tentaram desenvolver tais equipamentos e falharam, dado que é que muito difícil acompanhar, com precisão, os níveis de glucose sem penetrar na pele de uma pessoa.

E ao que indica o site da estação norte-americana, a investigação da tecnológica actualmente liderada por Tim Cook está avançada, ao ponto de a Apple estar já a realizar testes, em clínicas em São Francisco, para aferir a viabilidade destes sensores. Consultores terão sido também contratados para ajudar a empresa com as questões regulatórias que envolvem esta questão, segundo fontes da CNBC.

Uma das fontes referiu mesmo que estão a ser desenvolvidos sensores ópticos, que através de uma luz que incide na pele mede os níveis de glucose.

Esta equipa de engenheiros estará a reportar os seus avanços a Johny Srouji, vice-presidente da Apple para área de hardware. Uma das fontes terá indicado à CNBC que esta equipa conta com cerca de três dezenas de pessoas. A especulação em torno deste projecto da tecnológica existe desde que vários especialistas na área da biomedicina saíram das empresas onde trabalhavam e foram para empresa da maçã, tendo alguns integrado a equipa que trabalha na questão da glucose.

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