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Apple apresenta lucros e receitas acima do esperado e "guidance" anima mercado

As acções da Apple estão a reagir em alta às estimativas da tecnológica para o trimestre em curso. Quanto ao seu terceiro trimestre fiscal, as receitas e os lucros por ação ficaram acima do estimado.

Tem quantidades gigantescas de dinheiro no balanço e enfrentou as exigências de accionistas para o distribuir pelos investidores. A Apple pagou dividendos de 11,2 mil milhões de dólares em 2015, segundo dados da Bloomberg. A empresa lucrou 53,4 mil milhões de dólares.
Bloomberg
30 de Julho de 2019 às 21:48
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A tecnológica liderada por Tim Cook reportou esta noite as contas do seu terceiro trimestre fiscal, terminado a 30 de junho, e as estimativas para o período em curso. Os números agradaram nas duas frentes. Apesar da queda dos lucros, o valor ficou acima do esperado.

 

O volume de negócios da Apple no terceiro trimestre aumentou 1% face ao mesmo período do ano passado, para 53,81 mil milhões de dólares. A estimativa do consenso de mercado para as receitas era de 53,35 mil milhões de dólares, pelo que o valor ficou ligeiramente acima.

 

Segundo a empresa sediada em Cupertino (Califórnia), as receitas provenientes da venda de iPhones no período em análise caíram 13% face ao mesmo período do ano precedente, para 25,99 mil milhões de dólares, e também ficaram, neste caso, abaixo do projetado (26,54 mil milhões).

 

Mas a contrabalançar esteve a receita dos serviços, rubrica que também é sempre observada com atenção e que aumentou 20% para um máximo histórico de 11,46 mil milhões de dólares. Esta categoria inclui a App Store, Apple Music, armazenamento na iCloud e Apple Pay.

   

Já o lucro por acção foi de 2,18 dólares (contra 2,34 dólares no período homólogo de 2018), ficando acima da média de 2,10 dólares prevista pelo consenso do mercado.

 

Entretanto, a empresa apresentou também as previsões para a facturação do período em curso (o chamado "guidance"), que ficam acima das expetativas do consenso do mercado, sendo especialmente este dado que está a animar as suas ações em bolsa.

 

A empresa da maçã - que se espera que em setembro apresente três versões do iPhone 11 - estima receitas entre 61 e 64 mil milhões de dólares para o período entre julho e setembro (o seu quarto trimestre fiscal), quando os analistas apontavam para uma faturação média de 61,04 mil milhões (que corresponde ao segmento inferior do intervalo das previsões da Apple).

  

As acções da tecnológica estão a reagir em alta a estas estimativas, seguindo a somar 3,16% na negociação fora de horas em Wall Street, para 215,37 dólares. A empresa encerrou a sessão regular desta terça-feira a ceder 0,43% para 208,78 dólares.

 

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