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Apple impulsiona Wall Street em dia de decisão histórica da Fed

Os números positivos apresentados pela Apple e General Eletric estão a permitir uma evolução em alta nas bolsas norte-americanas, numa sessão em que as atenções estão centradas na decisão da Fed sobre as taxas de juro.

Reuters
31 de Julho de 2019 às 14:47
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As bolsas norte-americanas negoceiam em terreno positivo num dia que deverá ficar marcado pela primeira descida de juros por parte da Reserva federal no espaço de dez anos.

 

O Dow Jones ganha 0,2% para 27.251,06 pontos, o Nasdaq avança 0,15% para 8.296,04 pontos e o S&P500 valoriza 0,04% para 3.014,6 pontos

 

Para já os índices estão a ser impulsionados sobretudo pela Apple, que anunciou ontem receitas e lucros que ficaram acima das projeções dos analistas. A fabricante do iPhone valoriza 5,22% para 219,4 dólares, beneficiando também do facto de ter anunciado estimativas de receitas para o atual trimestre que ficaram acima do previsto.

 

Também reagindo a resultados acima do esperado, a General Eletric valoriza 0,47% e a Eletronic Arts ganha 8,76%. Em sentido inverso, a Advanced Micro Devices desvaloriza 8,65% depois de ter anunciado previsões de receitas que dececionaram o mercado.

 

No entanto, as atenções do mercado estão focadas no anúncio da Reserva Federal dos Estados Unidos da sua decisão sobre os juros, pelas 19:00 (hora de Lisboa). A expectativa é que seja anunciado um corte de pelo menos 25 pontos base na taxa diretora o que, a confirmar-se, será a primeira descida dos juros nos Estados Unidos em dez anos.

 

Esta decisão é amplamente esperada pelo mercado, depois das indicações deixadas por Jerome Powell e por outros membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla original), no sentido de uma política monetária mais expansionista. A expectativa dos especialistas é que a Fed desça juros agora e possa voltar a fazê-lo em setembro. "Os nossos economistas esperam que a economia dos EUA permaneça numa tendência saudável, o que deverá limitar a ação da Fed a dois cortes de 25 pontos base este ano (um agora e um em setembro)", defende o Goldman Sachs.

 


Os investidores estão também atentos aos desenvolvimentos na frente das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos, que terminaram hoje em Pequim sem que tenham sido dados sinais de avanços substanciais em direção a um acordo.

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