Notícia
Altice espera mais erosão de margens no segmento empresarial em Portugal
A Altice acredita que o negócio empresarial em Portugal vai continuar a sofrer erosão das margens.
A Altice admite que as margens em Portugal do negócio empresarial vão continuar a cair, com a competitividade do mercado que leva à descida de preços.
Isso mesmo admitiu o grupo francês na conferência telefónica com analistas que decorreu esta quinta-feira, 17 de Maio.
No primeiro trimestre este negócio caiu, e em 2018 é esperada "mais erosão da margem".
Nos três primeiros meses do ano o negócio empresarial (B2B) teve uma queda nas receitas de 4,3%, devido às descidas de preços dos serviços assentes na rede tradicional de cobre, que enfrentam, diz o grupo no comunicado, "uma competição intensa".
Também o negócio grossista (a outros operadores) teve uma queda de 5,7%, o que a Altice justifica com o facto de os seus concorrentes estarem a substituir o cobre e circuitos que alugavam ao Meo pelas suas próprias infra-estruturas.
No negócio de consumo (B2C), as receitas fixas caíram 11,9%.
A Altice revela, no entanto, que estas quedas se devem à receita extraordinária há um ano pela venda de uma carteira de créditos classificados como incobráveis, num total de 11 milhões de euros. Sem esse efeito extraordinário, a queda no segmento empresarial teria sido de 2% e no consumo de 6%.
As receitas da Altice Portugal caíram 4,5% ou 6,5%, incluindo o efeito extraordinário, para 507 milhões. O EBITDA ajustado caiu 10,6% sem efeito extraordinário ou 14,6% reportado para 219 milhões.
A Altice indicou, ainda, que continua o processo de venda das torres móveis em Portugal (cerca de 3 mil) e França (cerca de 10 mil), desinvestimento que deverá ficar concluído no segundo semestre.
(Notícia corrigida na queda das receitas de consumo que foi de 6% sem efeitos extraordinários)
Isso mesmo admitiu o grupo francês na conferência telefónica com analistas que decorreu esta quinta-feira, 17 de Maio.
Nos três primeiros meses do ano o negócio empresarial (B2B) teve uma queda nas receitas de 4,3%, devido às descidas de preços dos serviços assentes na rede tradicional de cobre, que enfrentam, diz o grupo no comunicado, "uma competição intensa".
Também o negócio grossista (a outros operadores) teve uma queda de 5,7%, o que a Altice justifica com o facto de os seus concorrentes estarem a substituir o cobre e circuitos que alugavam ao Meo pelas suas próprias infra-estruturas.
No negócio de consumo (B2C), as receitas fixas caíram 11,9%.
A Altice revela, no entanto, que estas quedas se devem à receita extraordinária há um ano pela venda de uma carteira de créditos classificados como incobráveis, num total de 11 milhões de euros. Sem esse efeito extraordinário, a queda no segmento empresarial teria sido de 2% e no consumo de 6%.
As receitas da Altice Portugal caíram 4,5% ou 6,5%, incluindo o efeito extraordinário, para 507 milhões. O EBITDA ajustado caiu 10,6% sem efeito extraordinário ou 14,6% reportado para 219 milhões.
A Altice indicou, ainda, que continua o processo de venda das torres móveis em Portugal (cerca de 3 mil) e França (cerca de 10 mil), desinvestimento que deverá ficar concluído no segundo semestre.
(Notícia corrigida na queda das receitas de consumo que foi de 6% sem efeitos extraordinários)