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Acções do Twitter caem 11% após desinteresse da Google
Afinal a Google não deverá avançar com uma proposta de compra da rede social de micromensagens. Após a notícia, do site Recode, os títulos do Twitter caíram 11%.
A corrida pela compra do Twitter tem menos um concorrente. De acordo com o site Recode, o Google não vai avançar com uma proposta de compra pela rede social.
O desinteresse da gigante norte-americana, que no passado já tinha tentado comprar o Twitter, levou as acções da rede social a cair 11% para 22,10 dólares. A Google não comentou a notícia do Recode.
Além da Google, a Disney, a Apple e a Salesforce foram outros dos nomes apontados pela imprensa internacional como eventuais interessados no negócio.
Os potenciais compradores estão sobretudo interessados nos dados que o Twitter gera enquanto empresa também ligada ao sector dos media.
o Twitter, com um valor de mercado de aproximadamente 20 mil milhões de dólares (cerca de 17,78 mil milhões de euros), já teve conversações preliminares com a Salesforce, empresa liderada por Mark Benioff. No entanto, o processo de venda está numa fase inicial não sendo certo que a rede social acabe mesmo por mudar de dono.
A 23 de Setembro a CNBC noticiou que o Twitter poderá receber "muito em breve" uma oferta formal de compra, o que levou as acções da rede social a disparar mais de 21% em bolsa.
A rede social das micromensagens tem enfrentado dificuldades para reforçar o número de utilizadores e receitas, numa altura em que rivais como o Instagram do Facebook e o Snapchat ganham relevo junto dos anunciantes e dos adeptos das redes sociais.
No passado dia 26 de Julho, a companhia anunciou que as receitas no segundo trimestre do ano ascenderam a 602 milhões de dólares, um aumento de 20% face ao mesmo período do ano passado (502,4 milhões), mas, ainda assim, um resultado inferior ao valor médio estimado pelos analistas: 607 milhões de dólares.
Para o terceiro trimestre, a tecnológica previu um volume de negócios também aquém das estimativas do consenso de mercado (entre 590 e 610 milhões, quando a projecção média dos analistas é de 681 milhões).