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20 anos depois, Jack Ma deixa os comandos do império Alibaba

Jack Ma deixa os comandos do Alibaba Group depois de ter conduzido uma história de sucesso que o transformou na segunda pessoa mais rica da Ásia.

Reuters
10 de Setembro de 2019 às 15:34
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O antigo professor de inglês renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração da maior empresa da China esta terça-feira, 10 de setembro, dia em que completou 55 anos, depois de ter acumulado uma fortuna de 41,8 mil milhões de dólares – uma quantia que, na Ásia, só é superada pelo indiano Mukesh Ambani, de acordo com Índice de Bilionários da Bloomberg.

A sua ascensão meteórica de empreendedor que trabalhava em casa, em 1999, a magnata do comércio eletrónico é digna de entrar para os livros de história, espelhando a própria evolução da China.

Ao longo de duas décadas, Ma e os cofundadores da Alibaba transformaram um marketplace business-to-business num titã de 460 mil milhões de dólares que superou o EBay e a Amazon.com.

A Alibaba opera uma das maiores empresas de computação em nuvem do mundo e gere uma rede de logística que entrega milhões de encomendas todos os dias. O empresário mais famoso do país entregou hoje a pasta ao CEO da Alibaba, Daniel Zhang - uma transição importante para a maior empresa do continente asiático.



Ma tornou-se a pessoa mais rica da Ásia em 2016, ultrapassando Wang Jianlin, presidente do conselho de administração do conglomerado Dalian Wanda. O título pertence agora a Ambani, presidente da Reliance Industries, cuja fortuna soma 47,4 mil milhões de dólares, de acordo com o ranking da Bloomberg das 500 pessoas mais ricas do mundo.

No entanto, Ma não foi a única pessoa a ficar rica com o fabuloso império da Alibaba. A trajetória da empresa, a certa altura, criou pelo menos outros 10 bilionários no seu ecossistema, que inclui uma empresa de entrega de encomendas, um supermercado e uma unidade de pagamentos online.

Apesar de ter deixado o cargo, espera-se que Ma continue a ser fundamental para aquela máquina industrial em expansão, que tem como foco o comércio eletrónico.

"Neste momento, ainda é improvável que Zhang tome decisões importantes sem o apoio de Ma", disse Brock Silvers, diretor-geral da Kaiyuan Capital.

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