Notícia
00:01. Chegou a hora do Apple Watch
Faz chamadas, envia mensagens, permite acesso às redes sociais. O Apple Watch começa a ser vendido esta sexta-feira em Portugal. E ainda dá horas.
Está a meio daquela corrida matinal. Precisa de fazer uma chamada, mas não quer abrandar o ritmo. O braço é levantado até perto da boca. "Siri, call home". E eis que um relógio resolve o problema.
O movimento pode tornar-se mais comum em Portugal a partir de agora, depois de ter arrancado noutros países em Abril do ano passado. É que ao primeiro minuto desta sexta-feira, 28 de Janeiro, o Apple Watch chega às lojas portuguesas. Com direito a festa na Fnac do centro comercial Colombo.
A Worten e as lojas próprias da Apple também vão passar a ter o dispositivo "wearable" disponível para venda. Há três modelos: o mais clássico Apple Watch, o desportivo Apple Watch Sport e o luxuoso Apple Watch Edition em ouro.
Os três modelos do Apple Watch disponíveis em Portugal (Watch, Watch Sport e Watch Edition) vão estar disponíveis nas lojas da Fnac, Worten e da marca Apple. Não foram anunciados preços, mas aponta-se para que a etiqueta arranque nos 429 euros.
Ainda não há preços, mas tudo aponta para que arranquem nos 429 euros no primeiro e terminem perto dos 15 mil euros no último. E a questão que se coloca é: porquê pagar tanto por um relógio?
Primeiro, porque este dispositivo não serve só para dar horas. As críticas online destacam o "requintado" fabrico deste relógio inteligente, que é também um acessório de moda. Através dele é possível fazer e atender chamadas, enviar mensagens, consultar as redes sociais, ver mapas e estatísticas dos treinos, ouvir música.
Perante um ecrã cheio de aplicações - uma verdadeira armadilha para os dedos menos certeiros - a solução poderá passar pelos controlos de voz. A assistente virtual Siri está lá para ajudar, com acesso rápido através de um dos botões laterais. É por simplicidades como esta que a internet se deixou conquistar pelo "smartwatch". Mas também há críticas, sobretudo ao preço.
A associação de defesa do consumidor Deco, antevendo a entrada em Portugal, decidiu testar o Apple Watch. E não se deixou conquistar: faz quase o mesmo que outros relógios inteligentes e está "muito dependente do iPhone".
"Esperava-se que a Apple lançasse um produto com mais funcionalidades quando não está ligado ao iPhone, ou que integrasse um cartão SIM, para ser totalmente autónomo para comunicações e acesso à Internet. Isso não aconteceu", lamenta a associação.
Mesmo que a Apple não tenha revelado dados sobre o número de relógios vendidos na sua última apresentação de resultados, o dispositivo continua a ser uma prioridade. Num só dia foram encomendados um milhão. Os rumores indicam que, em Março, a empresa de Tim Cook irá apresentar novas variantes do Apple Watch. Para quando no mercado? Tudo indica que em Setembro de 2016.