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Science4you vende 16 milhões em 2016 e quer chegar aos 23 milhões este ano
A empresa nacional de brinquedos Science4you fechou o ano passado com vendas superiores a 16 milhões de euros. E para este ano a meta é mais ambiciosa. Tal como Miguel Pina Martins avançou ao Negócios em Fevereiro, o objectivo é atingir 23 milhões de euros em vendas.
As vendas da Science4you, empresa portuguesa de brinquedos, em 2016 ascenderam a 16,3 milhões de euros mais 44% que no ano anterior, confirmou a empresa esta quinta-feira, 11 de Maio, em comunicado. Em Fevereiro, Miguel Pina Martins (na foto), em entrevista ao Negócios, já estimava que no ano passado as vendas tivessem atingido esse valor. Para este resultado, dizia na altura, contribuiu tanto o mercado doméstico como o externo, nomeadamente a China, país que produz uma parte significativa dos brinquedos vendidos na Europa.
"A China acabou por ser uma surpresa muito grande porque sentimos que está à procura de coisas vindas do Ocidente. A China foi, assim, o nosso segundo maior mercado fora da União Europeia. Este ano [2017] acho que já não vai ser assim. Rússia, Estados Unidos e provavelmente Austrália já serão capazes de ser um bocadinho melhor que a China", afirmou Miguel Pina Martins na altura.
A Science4you salienta também no documento divulgado esta quinta-feira que a expectativa para este ano é que as vendas cheguem 23 milhões de euros este ano.
A empresa de brinquedos refere ainda que a expansão da empresa passa pelos mercados internacionais com destaque para Espanha, Reino Unido, Polónia e Finlândia.
A Science4you foi fundada 2008. Em 2015, a Science4you fez um aumento de capital superior a sete milhões de euros. Em Fevereiro, ao Negócios, Miguel Pina Martins disse que a empresa estava "sempre à procura de financiamento", quando questionado outro aumento de capital é necessário.
"Estamos sempre a falar com novos investidores. Tudo depende dos níveis de crescimento que queremos aplicar para o próximo ano: se quisermos continuar com estas taxas de crescimento para 2018, sim muito provavelmente vamos precisar de um aumento de capital".