Notícia
Guia start-ups: O que é um "pitch"?
No mundo das start-ups, um "pitch" é algo que acontece muitas vezes. Mas o que é? É uma apresentação breve mas que deve dar uma visão bastante completa de um projecto ou de uma start-up. O público-alvo são investidores.
Tempo é dinheiro
"Tempo é dinheiro" é uma expressão recorrente no léxico português. E que pode ajudar a explicar o que é um "pitch", uma palavra que surge frequentemente no vocabulário associado ao empreendedorismo. Um "pitch" é uma apresentação breve. O empreendedor tem cerca de três minutos para apresentar a sua empresa ou projecto a uma plateia que pode ser composta por dois ou três investidores.
A primeira impressão
O objectivo de um "pitch" passa por captar o interesse de fundos de capital de risco, grandes empresas ou mesmo clientes para que possam, eventualmente, vir a desenvolver uma relação futura. Dado que estas apresentações são na maioria dos casos breves, a primeira impressão conta para convencer futuros parceiros. Por isso, um discurso claro e conciso é muito importante.
Discurso claro
O trabalho e as soluções que muitas start-ups estão a desenvolver são, por vezes, de enorme complexidade. Por detrás destas soluções estão conhecimentos académicos e técnicos sofisticados. E que a maioria das pessoas não domina. Por isso, os empreendedores devem encontrar meios para simplificar o discurso sem, contudo, desvirtuar o seu trabalho. Indicar que existe um problema e apontar a sua solução como resposta pode ser um caminho para ajudar a que o discurso chegue a uma plateia vasta e com conhecimentos diferentes.
Pontos a não esquecer
De acordo com Guy Kawasaki, guru de apresentações, citado pela publicação INC, depois de apresentar a solução para um problema, os empreendedores devem indicar também qual é o "ingrediente secreto". Quando se tratam de casos em que já há uma solução no mercado para esse problema, é importante destacar qual é a mais-valia daquilo que está a apresentar. Ainda de acordo com este guru, o plano de negócios, a estratégia de entrada no mercado, a equipa de gestão e as projecções financeiras são também pontos importantes que devem constar de um "pitch". Por fim, a situação actual da start-up, o que é que já conseguiu alcançar e qual é o objectivo que pretende dar ao investimento, são igualmente tópicos relevantes.
Conhecer a plateia
Quando um empreendedor vai participar num "pitch" é importante conhecer quem vai ter à sua frente. Imagine que vai fazer um pitch para uma plateia de investidores de fundos de capital de risco que fazem investimentos de série A (investimentos realizados geralmente em start-ups que já deram alguns passos, sendo que o financiamento nestas rondas é na ordem dos três aos cinco milhões de dólares). Mas o que procura é financiamento de pre-seed (capital inicial para dar os primeiros passos). Apesar de os investidores poderem ficar interessados no projecto, em princípio não vão investir. Pelo menos não no imediato. Até porque o investimento que o empreendedor procura não está incluído no segmento em que este fundo opera. Por isso, é importante saber para que plateia vai falar.
"Tempo é dinheiro" é uma expressão recorrente no léxico português. E que pode ajudar a explicar o que é um "pitch", uma palavra que surge frequentemente no vocabulário associado ao empreendedorismo. Um "pitch" é uma apresentação breve. O empreendedor tem cerca de três minutos para apresentar a sua empresa ou projecto a uma plateia que pode ser composta por dois ou três investidores.
A primeira impressão
O objectivo de um "pitch" passa por captar o interesse de fundos de capital de risco, grandes empresas ou mesmo clientes para que possam, eventualmente, vir a desenvolver uma relação futura. Dado que estas apresentações são na maioria dos casos breves, a primeira impressão conta para convencer futuros parceiros. Por isso, um discurso claro e conciso é muito importante.
O trabalho e as soluções que muitas start-ups estão a desenvolver são, por vezes, de enorme complexidade. Por detrás destas soluções estão conhecimentos académicos e técnicos sofisticados. E que a maioria das pessoas não domina. Por isso, os empreendedores devem encontrar meios para simplificar o discurso sem, contudo, desvirtuar o seu trabalho. Indicar que existe um problema e apontar a sua solução como resposta pode ser um caminho para ajudar a que o discurso chegue a uma plateia vasta e com conhecimentos diferentes.
Pontos a não esquecer
De acordo com Guy Kawasaki, guru de apresentações, citado pela publicação INC, depois de apresentar a solução para um problema, os empreendedores devem indicar também qual é o "ingrediente secreto". Quando se tratam de casos em que já há uma solução no mercado para esse problema, é importante destacar qual é a mais-valia daquilo que está a apresentar. Ainda de acordo com este guru, o plano de negócios, a estratégia de entrada no mercado, a equipa de gestão e as projecções financeiras são também pontos importantes que devem constar de um "pitch". Por fim, a situação actual da start-up, o que é que já conseguiu alcançar e qual é o objectivo que pretende dar ao investimento, são igualmente tópicos relevantes.
Conhecer a plateia
Quando um empreendedor vai participar num "pitch" é importante conhecer quem vai ter à sua frente. Imagine que vai fazer um pitch para uma plateia de investidores de fundos de capital de risco que fazem investimentos de série A (investimentos realizados geralmente em start-ups que já deram alguns passos, sendo que o financiamento nestas rondas é na ordem dos três aos cinco milhões de dólares). Mas o que procura é financiamento de pre-seed (capital inicial para dar os primeiros passos). Apesar de os investidores poderem ficar interessados no projecto, em princípio não vão investir. Pelo menos não no imediato. Até porque o investimento que o empreendedor procura não está incluído no segmento em que este fundo opera. Por isso, é importante saber para que plateia vai falar.