Notícia
Timwe: Conquistar mais negócios em mercados emergentes
Mais de 90% das receitas da Timwe provêm do estrangeiro. A empresa actua em mais de 75 mercados.
Diogo Salvi | Nos mercados emergentes, há maior abertura à inovação.
Empresa Timwe
Área de actividade Soluções e serviços móveis
Número de colaboradores 400 (a nível mundial)
Facturação em 2011 281 milhões de euros
Prémio Melhor Empresa Internacional
Incubação do TimweLab Parkurbis
Dez anos, 26 escritórios internacionais, cinco continentes e 75 mercados. Desde o início de actividade da Timwe que Diogo Salvi acreditou que o seu desenvolvimento teria de passar pela expansão internacional.
"Felizmente, os primeiros 10 anos de actividade têm sido de acentuado crescimento", conta o líder executivo. A empresa desenvolve soluções móveis para áreas como o entretenimento, "marketing" ou micro-pagamentos através de telemóvel e atingiu os 281 milhões de euros de facturação em 2011.
Sob o lema "Think Global, Act Local [Pensar globalmente, agir localmente], a Timwe tem aberto escritórios no estrangeiro desde o a sua génese. "A nossa cultura é, e sempre foi, uma cultura de empresa multinacional. E temos as pessoas, que são uma parte fundamental do sucesso desta empresa", diz.
Mais de 90% das receitas da Timwe provêm dos mercados externos. "Tivemos sempre a noção de que as empresas deste ramo que não são globais, ou morrem ou são adquiridas", conta.
A expansão começou nos países da América Latina, pela proximidade cultural, mas Diogo Salvi percebeu que, para continuar a crescer, teria de apostar noutros países emergentes. "Regra geral, há uma maior abertura à inovação e a concorrência é, normalmente, menos agressiva ou, nalguns casos, inexistente."
Para 2013, o presidente executivo da Timwe pretende consolidar a presença da empresa nos mercados principais em que já actua e reforçar a actividade em economias emergentes com elevado potencial. Quer, também, acentuar o negócio que tem com "grandes clientes", como operadores móveis ou grupos de media, e potenciar soluções móveis que ajudem governos e organizações a interagir com os cidadãos.