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Portugal está a limpar mais
Após o decréscimo de actividade nos anos da troika, o sector de prestação de serviços de limpeza voltou a crescer. Em 2015, as cerca de 3.200 empresas que operam neste ramo económico facturaram 565 milhões de euros, mais cinco milhões do que no ano anterior.
Quando estava a caminho dos 600 milhões de euros de facturação, o sector português de prestação de serviço de limpeza começou a recuar com a entrada do país em recessão económica e a chamada da troika.
Em queda desde então, voltou a recuperar no ano passado, tendo fechado o último exercício com um volume de negócios de 565 milhões de euros, mais cinco milhões do que no ano anterior, o que traduz um crescimento de 0,9%.
Estes números fazem parte de um estudo da Informa D&B, que prevê que o sector cresça 1,8% este ano e 1,7% no próximo. Uma evolução registada "num contexto de melhoria da conjuntura económica", sublinha a consultora, em comunicado.
Os clientes principais dos serviços de prestação de limpeza são as grandes empresas industriais e de serviços, organismos públicos e estabelecimentos de ensino e unidades hospitalares, "em que o grau de externalização é elevado", explica a D&B. No caso das pequenas e médias empresas, "o grau de subcontratação é menor, embora se observe uma tendência crescente".
A mesma consulta avança que "os últimos exercícios estiveram marcados pelo crescimento das empresas de maior dimensão, apoiado, em grande medida, em operações de aquisição de outras empresas", adiantando que "também se registou o encerramento de pequenas empresas que não conseguiram sobreviver à debilidade da procura e a forte concorrência em preço".
No final de 2014, existiam em Portugal cerca de 3.200 empresas de prestação de serviços de limpeza, das quais 95% empregava menos de 20 trabalhadores, sendo que aproximadamente metade correspondiam a pessoas singulares, que na sua maioria não têm trabalhadores a seu cargo.
Aa cinco principais empresas dominam perto de 30% do mercado.