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Partir pedra para atingir resultados

A indústria portuguesa da pedra natural está a caminho de criar uma Denominação de Origem Demarcada (DOC) e os empresários das indústrias criativas vão ser os únicos destinatários de um ciclo de "workshops" organizado pela Fundação Serralves, no...

Partir pedra para atingir resultados
19 de Novembro de 2009 às 15:13
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O IAPMEI promove, desde Junho de 2007, os encontros para a competitividade. Um roteiro pelo país, destinado a ouvir os problemas dos empresários e a dar-lhes os instrumentos para os ultrapassar

A indústria portuguesa da pedra natural está a caminho de criar uma Denominação de Origem Demarcada (DOC) e os empresários das indústrias criativas vão ser os únicos destinatários de um ciclo de 'workshops' organizado pela Fundação Serralves, no Porto, sobre capital de risco , garantia mútua, crédito bancário e sistemas de incentivos. Estes são dois resultados concretos dos encontros para a competitividade que estão a ser promovidos pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) desde 2007.

No caso da indústria da pedra natural foi diagnosticada, durante uma sessão de trabalho realizada em parceria com as associações do sector e o respectivo centro tecnológico, "a necessidade de reforçar a identidade e identificabilidade" desse produto. A partir daí nasceu a ideia de constituir uma DOC, definindo as zonas do país e as pedras passíveis de demarcação.

O passo seguinte foi a apresentação de uma candidatura, por parte das associações do sector e do respectivo centro tecnológico de uma candidatura ao QREN .

Destaque

Desde Junho de 2007, data em que se realizou a primeira sessão, o IPAMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) já realizou 48 encontros para a competitividade e 166 'workshops' (dados até Outubro), envolvendo 1323 empresas. Entre as áreas abrangidas contam-se, entre outros o calçado, cerâmica, os moldes, a cortiça, as indústrias criativas e as tecnologias de informação e comunicação. Informações sobre estas iniciativas podem ser obtidas no site www.iapmei.pt ou através do mail econtros@iapmei.pt

"Tudo isto surgiu das preocupações e propostas expressa pelos empresários nos encontros para a competitividade" afirma João Neves, administrador do IAPMEI. No caso das indústrias criativas detectou-se, em Fevereiro de 2009, "um grande desconhecimento dos empresários" sobre os instrumentos financeiros a que podiam recorrer, uma situação que se pretende alterar com um conjunto de 'workshops", afirma o mesmo responsável .

Além destas respostas sectoriais, existem outras de carácter individual. Na sessão de indústrias criativas, recorda João Neves, "participou uma empresa muito jovem que realizava um tipo de roupa com fins pedagógicos para crianças. O IAPMEI facilitou o contacto destes jovens empresários com empresas do sector têxtil , com a finalidade de promover uma parceria que seria vantajosa para ambos os lados".

Até final de Outubro, o IAPMEI já realizou 18 encontros para a competivividade, em locais como Sines, Águeda, Viana do Castelo e Tavira, envolvendo 611 empresas.

Os temas destas sessões são o financiamento e o modelo de governação das empresas, a criatividade e inovação, as novas competências para a competitividade e os mercados de internacionalização. "Os encontros não procuram necessariamente alterar estratégias empresariais. Procuram, isso sim, ajudar as empresas a identificar os instrumentos de que necessitam para melhorar o seu posicionamento no mercado", conclui João Neves.

Crise ensina a ser mais eficiente a nível produtivo

João Neves sustenta que as empresas "realmente competitivas" já "começaram a sentir a recuperação económica", depois de quase dois anos de crise económica e financeira. Mas há lições que ficam. "A que os empresários mais referem diz respeito à necessidade de apostar cada vez mais na eficiência produtiva e na capacidade de descoberta de novos nichos de mercado", afirma o administrador do IAPMEI. Neste contexto, acrescenta, as empresas "têm de criar capacidades internas" que lhes permitam "produzir uma adaptação contínua à mudança constante dos mercados".esde Junho de 2007, data em que se realizou a primeira sessão, o IPAMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) já realizou 48 encontros para a competitividade e 166 'workshops' (dados até Outubro), envolvendo 1323 empresas. Entre as áreas abrangidas contam-se, entre outros o calçado, cerâmica, os moldes, a cortiça, as indústrias criativas e as tecnologias de informação e comunicação. Informações sobre estas iniciativas podem ser obtidas no site www.iapmei.pt ou através do mail econtros@iapmei.pt
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