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Geo(controle) do magrebe

Em terras de Khadafi há portugueses a fazerem obra(s). Juntamente com Marrocos são mercados de "comprovada capacidade económica"

18 de Novembro de 2010 às 16:39
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Nelsón Beiró, administrador com o pelouro da internacionalização da Geocontrole, lidera o projecto de expansão da empresa no Norte de África.





Título: Crescer: O Rumo



Realizador: O projecto de internacionalização deveu-se, em primeira análise, ao reconhecimento por parte dos principais responsáveis pela empresa de uma necessidade face à difícil conjuntura do mercado nacional. Esta opção estratégica partiu de uma decisão colegial do Conselho de Administração, e teve como seu principal preceptor Joaquim Beiró (CEO).



Produção: Para o processo de internacionalização da empresa foram experimentadas algumas abordagens junto das instituições que, em princípio, deveriam facilitar ou auxiliar nessa realização. Não houve nunca uma resposta adequável às necessidades, em termos de apoios ou incentivos geral, as instituições que deveriam ajudar à internacionalização das PME estão mais preocupadas ou empenhadas com a promoção dos grandes grupos económicos. Esta foi a experiência pela qual a Geocontrole passou. Se avançámos foi por nossa única e exclusiva iniciativa e risco.



Distribuição: As principais dificuldades para instalação da empresa na Líbia [onde entrou em 2009], prendem-se: com as diferenças organizacionais de funcionamento de toda a sociedade , com algum relevo para as diferenças culturais existentes num país árabe em que são vincados os aspectos da religião muçulmana. A opção foi pela abertura de uma delegação na Líbia. Não optámos pela hipótese "joint-venture" porque não encontrámos um parceiro ajustável à nossa filosofia.



Argumento: A Geocontrole abriu sucursais da empresa em Marrocos e na Líbia, não estando afastada, para já, a hipótese Argélia. Os principais motivos que levaram a esta opção decorreram dos indicadores económicos e da análise dos mercados locais. Também, de certo modo, contribuiu a proximidade geográfica. Numa região com comprovada capacidade económica e elevado potencial de crescimento, a principal dificuldade relaciona-se com os aspectos organizacionais do mercado. Ao nível dos recursos humanos, e no caso particular da Líbia, existem dificuldades de recrutamento de pessoal especializado.



Actores: A responsabilidade da internacionalização é assegurada pelo administrador Nelson Beiró. Com uma contribuição de extrema relevância, na primeira fase, do sr. Victor Rodrigues, infelizmente desaparecido por doença súbita.



Género: Prestamos serviços de prospecção e consultoria geotécnica, realizamos obras de fundações especiais e executamos trabalhos de controlo da qualidade e instrumentação de obras. Os nossos clientes são donos da obra, entidades projectistas ou empreiteiros.



Estúdio: Em 2009, o volume de negócios da empresa foi de cerca 10,5 milhões de euros. Em 2010, este valor deverá ser de 9 milhões de euros. Estima-se que os mercados externos tenham um peso entre 25 a 30% na facturação. Na Líbia foi feito um investimento de 1,5 milhões de euros, e obtivemos uma facturação, no ano passado, de 0,5 milhões de euros. Em 2010, o mercado líbio deverá valer dois milhões de euros.



Banda Sonora: Carmina Borana.



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