Trocar a Alternext pela Euronext foi o que fez a Douro Azul, uma empresa que promove passeios turísticos fluviais e que tem também, por agora, o processo de dispersão em bolsa guardado na gaveta. Para Mário Ferreira, o líder executivo da empresa, a Alternext "foi o ponto de partida que levou a empresa a pensar na possibilidade de entrar no mercado de capitais", embora mais tarde tenha acabado por optar por estar presente na bolsa dos grandes. Confessando que prefere ser "o mais pequeno entre os maiores", o responsável nota que esta é uma forma de se obrigar a olhar sempre para a frente, para apanhar quem está na dianteira.
Para além disso, a Douro Azul teve também em conta que o Alternext é ainda uma miragem em Portugal e que as condições de liquidez face ao mercado geral são bastante diferentes.
Mas adiar a operação não é algo que preocupe o executivo desta empresa. Aliás, espera que, quando eventualmente fizer a sua estreia, a empresa esteja mais valorizada e em melhores condições para optimizar o encaixe de capital. Para já, 2013 é o ano apontado no calendário, altura em que espera ter já um navio a funcionar fora de Portugal.