Notícia
Cell2B - Avançar para a validação clínica
Nasceu do trabalho de doutoramento dos quatro fundadores. E diz que o seu mercado não é só Portugal
Empresa Cell2B
Fundadores Daniela Couto, David Braga Malta, Pedro Andrade e Francisco Santos
Ano de criação 2011
Área Processamento celular
Cell2b | Pedro Andrade, Francisco Santos, Daniela Couto e David Braga Malta são os empreendedores.
Tudo nasceu em ambiente de investigação. Um grupo de quatro doutorandos desenvolveu uma nova terapia celular, que esteve na origem da Cell2B.
"Isolamos, expandimos e processamos células estaminais a partir de amostras de tecido de um dador", explica Daniela Couto, uma das fundadoras da empresa. E assim surgiu uma terapia celular que permite tratar doenças do foro imunológico, o ImmuneSafe, em que as células são isoladas a partir de medula óssea de um dador saudável. As doenças imunológicas afectam hoje cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
A terapia, então estudada por quatro doutorandos, foi administrada entre 2007 e 2009 a seis doentes do IPO (Instituto Português de Oncologia) de Lisboa "e tivemos óptimos resultados".
Por isso, conta Daniela Couto, "surgiu a vontade de levar a terapia a todos os doentes que precisam", o que necessita de uma validação clínica, precedente à comercialização da terapia no mercado europeu e, mais tarde, expandir para o mundo.
Daniela Couto, David Braga Malta, Pedro Andrade e Francisco Santos acabaram o doutoramento em bioengenharia e biotecnologia e lançaram-se nas lides empresariais. São jovens. Têm 27 e 28 anos.
Mas o arranque foi promissor. E além da equipa fundadora, "temos uma equipa de mentores que nos aconselham quer a nível científico, quer a nível estratégico".
Depois dos resultados "muito promissores" no IPO de Lisboa, começa agora a validação pré-clínica na doença do enxerto contra hospedeiro, querendo a Cell2B avançar também na pré-validação clínica em doentes com Crohn, Artrite Reumatóide e rejeição associada à transplantação.
"Estes são passos obrigatórios para a empresa ter, posteriormente, autorização para entrar no mercado", diz Daniela Couto, que fala já na comercialização do produto não apenas no mercado europeu, mas pensando já no objectivo final "de expandir para o mercado global, incluindo países como os Estados Unidos da América e Canadá e países emergentes como o Brasil".
Fundadores Daniela Couto, David Braga Malta, Pedro Andrade e Francisco Santos
Ano de criação 2011
Área Processamento celular
Cell2b | Pedro Andrade, Francisco Santos, Daniela Couto e David Braga Malta são os empreendedores.
Tudo nasceu em ambiente de investigação. Um grupo de quatro doutorandos desenvolveu uma nova terapia celular, que esteve na origem da Cell2B.
"Isolamos, expandimos e processamos células estaminais a partir de amostras de tecido de um dador", explica Daniela Couto, uma das fundadoras da empresa. E assim surgiu uma terapia celular que permite tratar doenças do foro imunológico, o ImmuneSafe, em que as células são isoladas a partir de medula óssea de um dador saudável. As doenças imunológicas afectam hoje cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
A terapia, então estudada por quatro doutorandos, foi administrada entre 2007 e 2009 a seis doentes do IPO (Instituto Português de Oncologia) de Lisboa "e tivemos óptimos resultados".
Por isso, conta Daniela Couto, "surgiu a vontade de levar a terapia a todos os doentes que precisam", o que necessita de uma validação clínica, precedente à comercialização da terapia no mercado europeu e, mais tarde, expandir para o mundo.
Daniela Couto, David Braga Malta, Pedro Andrade e Francisco Santos acabaram o doutoramento em bioengenharia e biotecnologia e lançaram-se nas lides empresariais. São jovens. Têm 27 e 28 anos.
Mas o arranque foi promissor. E além da equipa fundadora, "temos uma equipa de mentores que nos aconselham quer a nível científico, quer a nível estratégico".
Depois dos resultados "muito promissores" no IPO de Lisboa, começa agora a validação pré-clínica na doença do enxerto contra hospedeiro, querendo a Cell2B avançar também na pré-validação clínica em doentes com Crohn, Artrite Reumatóide e rejeição associada à transplantação.
"Estes são passos obrigatórios para a empresa ter, posteriormente, autorização para entrar no mercado", diz Daniela Couto, que fala já na comercialização do produto não apenas no mercado europeu, mas pensando já no objectivo final "de expandir para o mercado global, incluindo países como os Estados Unidos da América e Canadá e países emergentes como o Brasil".