Notícia
Blue Dragon - Visitas de Segway pelo Porto
O percurso de Ângelo André, criador e único sócio da Blue Dragon, tem pouco de comum.
28 de Julho de 2011 às 11:35
Ângelo André: "Queria ter um negócio só meu, que envolvesse estar no exterior e contactar com pessoas."
Empresa Blue Dragon
Ano de criação Maio de 2009
Volume de negócios para 2011 70 mil euros
Colaboradores Três permanentes e dois não permanentes
Clientes 98% do mercado é estrangeiro
Empresa Blue Dragon
Ano de criação Maio de 2009
Volume de negócios para 2011 70 mil euros
Colaboradores Três permanentes e dois não permanentes
Clientes 98% do mercado é estrangeiro
O percurso de Ângelo André, criador e único sócio da Blue Dragon, tem pouco de comum. Formado em Psicologia, foi para o exército e manteve-se por lá 10 anos. Quando se preparava para deixar a vida militar, começou a pensar no que queria fazer. Condições: "Queria ter um negócio só meu, que envolvesse estar no exterior e contactar com pessoas", explica. Saiu do exército e começou a fazer-se à vida com o subsídio de desemprego. Depois de ter detectado na sua cidade - o Porto - uma escassez de guias turísticos, analisou o panorama e chegou à conclusão de que "não havia forma" de visitar a cidade através de guias "sem ser a custos elevados". A ideia medrou, nascendo a Blue Dragon, empresa que se caracteriza pelos passeios "diferenciadores" pelo centro do Porto. Através de abordagens novas, guiando pequenos grupos em diferentes percursos temáticos, Ângelo André tentou "afastar aquela ideia de que os 'tours' têm sempre de ser aborrecidos". A Blue Dragon foi crescendo com pequenas inovações que fizeram a diferença."A nossa jóia da coroa são claramente as visitas de Segway", ambientalmente inofensivas e apelativas para os turistas. A busca de inovação é a matriz da Blue Dragon. "Queremos ser sempre inovadores e uma marca que prime pela diferença", explica Ângelo André. Nascida com a ajuda de um programa de estímulo do Instituto de Emprego e de Formação Profissional, a iniciativa local de emprego, a Blue Dragon teve, como qualquer pequena empresa, dificuldades no seu lançamento. A tecla da persistência é a mesma, ainda para mais no volátil setor do turismo. "Há muitos interesses instalados, e geralmente as instituições preferem vender os produtos turísticos que lhes dão mas comissões. Mas quando um empreendedor tem uma ideia, tem de acreditar nessa ideia". Dedicação é a chave, assegura.