Notícia
Acender o rastilho da inovação
Carlos Marques estava à procura de soluções que lhe permitissem desenvolver a empresa que tinha acabado de criar quando descobriu, por acaso, o "site" do BizSpark na Internet. Preenchido o questionário "on-line" a primeira resposta veio directamente dos...
22 de Abril de 2010 às 14:17
Nem sempre o apoio financeiro é a componente mais importante para o lançamento de um projecto. A Adclip, a WayMedia, a Frotcom e a Bind estão a aproveitar a rampa de lançamento do programa BizSpark da Microsoft para ganharem novas valências no mercado nacional e internacional.
Carlos Marques estava à procura de soluções que lhe permitissem desenvolver a empresa que tinha acabado de criar quando descobriu, por acaso, o "site" do BizSpark na Internet. Preenchido o questionário "on-line" a primeira resposta veio directamente dos Estados Unidos mas rapidamente se realizou uma reunião com a equipa portuguesa da Microsoft, onde foi apresentado o projecto da WayMedia e o objectivo de lançar, numa primeira fase, um "site" de música que contribuísse para massificar a escuta de música em "streaming", sem descarregamento para o computador.
"Todo o processo foi muito rápido, não demorou mais de um mês", explica o gestor que salienta que numa fase inicial de lançamento da empresa este primeiro apoio foi muito importante a nível da credibilização da iniciativa mas também da tecnologia e do apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura tecnológica do MyWay, o "site" de música que foi lançado já este ano. "Desse ponto de vista a Microsoft foi um parceiro-chave. Quase se substitui ao Estado", sublinha Carlos Marques.
Pelo menos na entrada do programa o caso da WayMedia foi diametralmente oposto ao da AdClip, Frotcom e Bind, que foram convidados pela equipa da Microsoft para integrar os programas BizSpark e WebSide Spark quando estes estavam a arrancar em Portugal, tornando-se de alguma forma porta-estandartes da iniciativa e exemplos a mostrar perante a comunidade de empreendedores.
Convidados ou auto-proponentes, o facto é que todos encontram benefícios reais na iniciativa e reconhecem os méritos que existiram no desenvolvimento das empresas a nível de criação de produto e estratégia de negócio, que ajudaram a dar visibilidade e a abrir portas a contactos comerciais e parcerias tecnológicas.
Aval e credibilidade
A AdClip foi uma das empresas que esteve presente no programa BizSpark em Portugal praticamente desde o seu arranque. "De início falámos com a Microsoft e mostrámos completa abertura ao patrocínio", explica Paulo Fernandes, CEO da AdClip. "O BizSpark veio ajudar a dar visibilidade à empresa, no licenciamento da tecnologia e no acompanhamento, que torna o processo mais simples para as empresas no arranque", justifica.
Embora não fosse novato na criação de empresas, depois de ter lançado há mais de uma década a Multivector com o sócio Alípio Oliveira, e muito menos na tecnologia, todas as ajudas no arranque de uma nova "spin-off" são bem-vindas, mesmo quando não envolvem financiamento financeiro. "Há coisas que o dinheiro não paga […] Todo o apoio a nível de tecnologia, suporte técnico e visibilidade é tão importante como o dinheiro", salienta o empreendedor.
Actualmente a rede da AdClip gere meio milhão de anúncios por dia, onde se inserem mais de 6 milhões de fotos, e os anunciantes definem onde querem que o seu anúncio apareça, se só em "sites" do seu país ou também em portais internacionais, sendo a informação traduzida para línguas locais.
Embora os anúncios possam ser gratuitos o cliente pode investir para melhorar o posicionamento e o acesso a informação sobre contactos, colocando também, por exemplo, mais fotografias sobre o imóvel ou o produto que está a ver. É o modelo Fremium que está a tornar-se cada vez mais popular na Internet mas que na rede da AdClip tem carácter inovador ao permitir a partilha de receitas com os sites onde os anúncios são incluídos sem que estes tenham qualquer preocupação com a tecnologia ou a gestão dos anúncios.
A empresa está agora a lançar a segunda versão da plataforma, apostando num novo "design", mais utilidade e "performance", e há ideias novas para continuar a desenvolver o projecto, chegando a 10 países ainda este ano.
E é neste processo de expansão que o apoio do programa da Microsoft tem também um papel relevante: dá referências e credibilidade. O modelo escolhido pela AdClip para a expansão internacional passa pela identificação de country managers, parceiros que gerem o negócio em cada país, com contratos exclusivos com a empresa de Braga. Com presença assegurada já na Irlanda, Brasil, Espanha, Holanda, Bélgica, Portugal e Noruega, a AdClip quer continuar a alargar a rede e nos últimos seis meses teve reuniões em 15 países, mas a procura de parceiros, a discussão e assinatura dos contratos leva tempo e é preciso dar provas. "Às vezes precisamos de uma figura de aval, que funciona como o pai no financiamento bancário". Um papel que a Microsoft desempenha de forma perfeita, diz Paulo Fernandes.
Na WayMedia as expectativas são também elevadas em relação ao papel que a Microsoft pode desempenhar como facilitador de contactos com potenciais parceiros e investidores. A empresa que acaba de lançar o seu "site" de música com um modelo inovador de "streaming" gratuito suportado em publicidade, completamente configurável pelo utilizador, tem ainda uma história recente mas só referências positivas do BizSpark, a nível da rapidez de adesão ao projecto e apoio da equipa local.
"A Microsoft garantiu ajuda ao projecto desde o primeiro minuto", salienta Carlos Marques., director-geral da empresa. Sem este apoio o primeiro projecto da WayMedia podia já estar a funcionar? Sim, mas o gestor admite que seria necessário fazer mais investimento na infra-estrutura tecnológica. "Quem avança com um projecto tem de ter um plano financeiro, e nós tínhamos, mas com a ajuda da Microsoft pudemos avançar para outros investimentos que provavelmente não teríamos conseguido concretizar e assim conseguimos avançar mais rapidamente", justifica. Mesmo sem que seja transferido qualquer valor financeiro no âmbito do projecto, quando as iniciativas têm uma base tecnológica intensiva só o licenciamento do software, o apoio técnico ao desenvolvimento e à estratégia do negócio valem muito dinheiro. Que no caso a WayMedia poupou, investindo o que estava previsto para esta área noutras componentes.
Mercados globais à vista
O caso da Frotcom Internacional é paradigmático em termos de exemplo de envolvimento. A "start-up" nasce de uma empresa de "software", a Quadriga, e acaba por se autonomizar com um projecto de localização e gestão de frotas suportado na rede móvel. O investimento financeiro estava assegurado mas Valério Marques procurava outras formas de apoio, que encontrou no BizSpark. A Quadriga já era parceira da Microsoft mas para este projecto específico o acesso a ferramentas sem custos de licenciamento e apoio técnico foram fundamentais, como lembra o CEO e fundador das duas companhias. "Mais importante ainda é o acesso a outras redes de startups de referência, e a ligação a investidores e 'business angels' que nos permitem ter 'feedback' de pessoas com experiência de negócio e ajustar os nossos modelos", sublinha, lembrando que o que a Frotcom Internacional está a fazer é um processo inovador e que não há muitas referências semelhantes em Portugal, pelo que se torna necessário validar o modelo com outras "start-ups" internacionais.
O convite para participar em conferências internacionais e a referência, este ano, como "Startup of the Day", são também estímulos aproveitados internamente para motivar a equipa e para adicionar um "selo de qualidade" para apresentar aos clientes.
Mesmo reconhecendo também o potencial de parcerias junto da rede de parceiros da Microsoft a nível internacional, com mais de 640 mil empresas em todo o mundo, Valério Marques explica porque nunca recorreu a esta "ferramenta". "É entre empresas de valências diferentes que se dão os melhores casamentos. Quando as duas empresas são de base tecnológica há muita sobreposição", justifica com a experiência de muitos anos.
Centelhas na Web
Tal como a Frotcom, também a Bind já mantinha relações próximas com a Microsoft, da qual era ISV (Independent Software Vendor), uma parceria que dá acesso a custos reduzidos às licenças de desenvolvimento. "Pelo caminho fomos convidados para nos juntarmos ao programa WebSite Spark que tem algumas componentes mais interessantes", explica Beatriz Oliveira, fundadora da empresa de webdesign que tem vindo a conquistar espaço no mercado internacional. O WebSite Spark é um programa semelhante ao BizSpark, mas destinado a webdesigners - empresas ou profissionais independentes - e não a desenvolvedores de soluções.
Face a outras iniciativas de parcerias com a Microsoft, a empreendedora que lançou a empresa em Vila do Conde mas exporta para 80 países, aponta como principal vantagem a visibilidade.
"Para nós o mais importante é a visibilidade que o WebSite Spark nos dá, com o 'marketplace' internacional e as iniciativas que desenvolve. Não se concretiza propriamente em negócio mas ajuda a consolidar a nossa posição como empresa", admite.
Embora esteja integrada no programa apenas desde o ano passado, a Bind já esteve em várias iniciativas internacionais, entre as quais a recente Mix'10, em Las Vegas, uma das mais importantes na área do desenvolvimento "web". Estas participações geram um reconhecimento que Beatriz Oliveira também acumula pela experiência na área que lhe valem algumas posições de primazia, como fazer parte de um grupo interno da DotNetNuke. A marca faz parte da história de empreendedorismo que prova que é preciso não desistir e que, estejam onde estiverem, as empresas podem avançar e ter clientes globais.
Carlos Marques estava à procura de soluções que lhe permitissem desenvolver a empresa que tinha acabado de criar quando descobriu, por acaso, o "site" do BizSpark na Internet. Preenchido o questionário "on-line" a primeira resposta veio directamente dos Estados Unidos mas rapidamente se realizou uma reunião com a equipa portuguesa da Microsoft, onde foi apresentado o projecto da WayMedia e o objectivo de lançar, numa primeira fase, um "site" de música que contribuísse para massificar a escuta de música em "streaming", sem descarregamento para o computador.
"Todo o processo foi muito rápido, não demorou mais de um mês", explica o gestor que salienta que numa fase inicial de lançamento da empresa este primeiro apoio foi muito importante a nível da credibilização da iniciativa mas também da tecnologia e do apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura tecnológica do MyWay, o "site" de música que foi lançado já este ano. "Desse ponto de vista a Microsoft foi um parceiro-chave. Quase se substitui ao Estado", sublinha Carlos Marques.
Convidados ou auto-proponentes, o facto é que todos encontram benefícios reais na iniciativa e reconhecem os méritos que existiram no desenvolvimento das empresas a nível de criação de produto e estratégia de negócio, que ajudaram a dar visibilidade e a abrir portas a contactos comerciais e parcerias tecnológicas.
Aval e credibilidade
A AdClip foi uma das empresas que esteve presente no programa BizSpark em Portugal praticamente desde o seu arranque. "De início falámos com a Microsoft e mostrámos completa abertura ao patrocínio", explica Paulo Fernandes, CEO da AdClip. "O BizSpark veio ajudar a dar visibilidade à empresa, no licenciamento da tecnologia e no acompanhamento, que torna o processo mais simples para as empresas no arranque", justifica.
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Embora não fosse novato na criação de empresas, depois de ter lançado há mais de uma década a Multivector com o sócio Alípio Oliveira, e muito menos na tecnologia, todas as ajudas no arranque de uma nova "spin-off" são bem-vindas, mesmo quando não envolvem financiamento financeiro. "Há coisas que o dinheiro não paga […] Todo o apoio a nível de tecnologia, suporte técnico e visibilidade é tão importante como o dinheiro", salienta o empreendedor.
Actualmente a rede da AdClip gere meio milhão de anúncios por dia, onde se inserem mais de 6 milhões de fotos, e os anunciantes definem onde querem que o seu anúncio apareça, se só em "sites" do seu país ou também em portais internacionais, sendo a informação traduzida para línguas locais.
Embora os anúncios possam ser gratuitos o cliente pode investir para melhorar o posicionamento e o acesso a informação sobre contactos, colocando também, por exemplo, mais fotografias sobre o imóvel ou o produto que está a ver. É o modelo Fremium que está a tornar-se cada vez mais popular na Internet mas que na rede da AdClip tem carácter inovador ao permitir a partilha de receitas com os sites onde os anúncios são incluídos sem que estes tenham qualquer preocupação com a tecnologia ou a gestão dos anúncios.
A empresa está agora a lançar a segunda versão da plataforma, apostando num novo "design", mais utilidade e "performance", e há ideias novas para continuar a desenvolver o projecto, chegando a 10 países ainda este ano.
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E é neste processo de expansão que o apoio do programa da Microsoft tem também um papel relevante: dá referências e credibilidade. O modelo escolhido pela AdClip para a expansão internacional passa pela identificação de country managers, parceiros que gerem o negócio em cada país, com contratos exclusivos com a empresa de Braga. Com presença assegurada já na Irlanda, Brasil, Espanha, Holanda, Bélgica, Portugal e Noruega, a AdClip quer continuar a alargar a rede e nos últimos seis meses teve reuniões em 15 países, mas a procura de parceiros, a discussão e assinatura dos contratos leva tempo e é preciso dar provas. "Às vezes precisamos de uma figura de aval, que funciona como o pai no financiamento bancário". Um papel que a Microsoft desempenha de forma perfeita, diz Paulo Fernandes.
Na WayMedia as expectativas são também elevadas em relação ao papel que a Microsoft pode desempenhar como facilitador de contactos com potenciais parceiros e investidores. A empresa que acaba de lançar o seu "site" de música com um modelo inovador de "streaming" gratuito suportado em publicidade, completamente configurável pelo utilizador, tem ainda uma história recente mas só referências positivas do BizSpark, a nível da rapidez de adesão ao projecto e apoio da equipa local.
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"A Microsoft garantiu ajuda ao projecto desde o primeiro minuto", salienta Carlos Marques., director-geral da empresa. Sem este apoio o primeiro projecto da WayMedia podia já estar a funcionar? Sim, mas o gestor admite que seria necessário fazer mais investimento na infra-estrutura tecnológica. "Quem avança com um projecto tem de ter um plano financeiro, e nós tínhamos, mas com a ajuda da Microsoft pudemos avançar para outros investimentos que provavelmente não teríamos conseguido concretizar e assim conseguimos avançar mais rapidamente", justifica. Mesmo sem que seja transferido qualquer valor financeiro no âmbito do projecto, quando as iniciativas têm uma base tecnológica intensiva só o licenciamento do software, o apoio técnico ao desenvolvimento e à estratégia do negócio valem muito dinheiro. Que no caso a WayMedia poupou, investindo o que estava previsto para esta área noutras componentes.
Mercados globais à vista
O caso da Frotcom Internacional é paradigmático em termos de exemplo de envolvimento. A "start-up" nasce de uma empresa de "software", a Quadriga, e acaba por se autonomizar com um projecto de localização e gestão de frotas suportado na rede móvel. O investimento financeiro estava assegurado mas Valério Marques procurava outras formas de apoio, que encontrou no BizSpark. A Quadriga já era parceira da Microsoft mas para este projecto específico o acesso a ferramentas sem custos de licenciamento e apoio técnico foram fundamentais, como lembra o CEO e fundador das duas companhias. "Mais importante ainda é o acesso a outras redes de startups de referência, e a ligação a investidores e 'business angels' que nos permitem ter 'feedback' de pessoas com experiência de negócio e ajustar os nossos modelos", sublinha, lembrando que o que a Frotcom Internacional está a fazer é um processo inovador e que não há muitas referências semelhantes em Portugal, pelo que se torna necessário validar o modelo com outras "start-ups" internacionais.
O convite para participar em conferências internacionais e a referência, este ano, como "Startup of the Day", são também estímulos aproveitados internamente para motivar a equipa e para adicionar um "selo de qualidade" para apresentar aos clientes.
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Mesmo reconhecendo também o potencial de parcerias junto da rede de parceiros da Microsoft a nível internacional, com mais de 640 mil empresas em todo o mundo, Valério Marques explica porque nunca recorreu a esta "ferramenta". "É entre empresas de valências diferentes que se dão os melhores casamentos. Quando as duas empresas são de base tecnológica há muita sobreposição", justifica com a experiência de muitos anos.
Centelhas na Web
Tal como a Frotcom, também a Bind já mantinha relações próximas com a Microsoft, da qual era ISV (Independent Software Vendor), uma parceria que dá acesso a custos reduzidos às licenças de desenvolvimento. "Pelo caminho fomos convidados para nos juntarmos ao programa WebSite Spark que tem algumas componentes mais interessantes", explica Beatriz Oliveira, fundadora da empresa de webdesign que tem vindo a conquistar espaço no mercado internacional. O WebSite Spark é um programa semelhante ao BizSpark, mas destinado a webdesigners - empresas ou profissionais independentes - e não a desenvolvedores de soluções.
Face a outras iniciativas de parcerias com a Microsoft, a empreendedora que lançou a empresa em Vila do Conde mas exporta para 80 países, aponta como principal vantagem a visibilidade.
"Para nós o mais importante é a visibilidade que o WebSite Spark nos dá, com o 'marketplace' internacional e as iniciativas que desenvolve. Não se concretiza propriamente em negócio mas ajuda a consolidar a nossa posição como empresa", admite.
Embora esteja integrada no programa apenas desde o ano passado, a Bind já esteve em várias iniciativas internacionais, entre as quais a recente Mix'10, em Las Vegas, uma das mais importantes na área do desenvolvimento "web". Estas participações geram um reconhecimento que Beatriz Oliveira também acumula pela experiência na área que lhe valem algumas posições de primazia, como fazer parte de um grupo interno da DotNetNuke. A marca faz parte da história de empreendedorismo que prova que é preciso não desistir e que, estejam onde estiverem, as empresas podem avançar e ter clientes globais.
Coordenadas rápidas O que é o BizSpark? O BizSpark é um programa da Microsoft concebido para acelerar o êxito das "start-ups" em fase de arranque. O BizSpark fornece aos empreendedores um acesso rápido e fácil a ferramentas de desenvolvimento Microsoft completas e actuais, bem como a licenças de produções de produtos de servidor, sem custos iniciais e com requisitos mínimos Quais os Benefícios de aderir ao BizSpark? Ao aderirem ao programa, as empresas têm acesso às ferramentas de aplicações de desenvolvimento da Microsoft, mas também a soluções de alojamento "web" a condições favoráveis. O suporte profissional e o apoio da comunidade de Network Partners faz parte do "pacote", com apoio técnico, orientação e aconselhamento. Ao integrarem a rede de "start-ups", as empresas ganham também visibilidade junto de uma rede internacional de contactos que pode abrir portas a negócios além fronteiras. Quem pode recorrer ao BizSpark? Uma "startup" deve reunir as seguintes condições no momento de adesão: • Estar activamente envolvida no desenvolvimento de um produto ou serviço baseado em "software" que venha a constituir uma peça fulcral do seu negócio actual ou previsto. • Empresa com capitais privados. • Em actividade há menos de três anos. • Com um rendimento anual inferior a um milhão de dólares americanos. Como aderir ao programa? As "start-ups" podem aderir ao programa mediante o patrocínio de BizSpark Network Partners designados. Depois devem preencher o formulário no "site" de Adesão de "Startups" do BizSpark, em http://www.microsoft.com/bizspark/. Qual a duração máxima da participação das "start-ups"? As "startups" podem participar no programa durante três anos, com renovação anual, excepto nos casos em que se tornem empresas públicas, sejam adquiridas por uma empresa que não seja elegível para o BizSpark ou não respeitem os termos e condições do programa. O que acontece após os três anos de participação? Para além da responsabilidade pela taxa de oferta de programa de 100 dólares, as "start-ups" podem continuar a utilizar as ferramentas de desenvolvimento anteriormente obtidas ao abrigo do programa. Se as "start-ups" pretenderem continuar a receber actualizações às ferramentas de desenvolvimento, podem renovar a respectiva subscrição MSDN aos preços e condições normais. Para continuarem a utilizar as licenças de produção, as "start-ups" podem optar por tirar partido de um programa de licenciamento, como o programa Microsoft SPLA (Services Provider License Agreement), ou outro existente, mas não são obrigadas a fazê-lo. |