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PT disponível para "algum reforço da cobertura" da TDT

Algumas sedes de concelho nas "zonas sombra" podem vir a beneficiar de intervenções por parte da operadora, divulgou hoje a Anacom.

23 de Janeiro de 2012 às 18:38
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O administrador da Anacom com o pelouro da TDT, Eduardo Cardadeiro, disse esta tarde no Porto que a PT respondeu positivamente aos apelos da reguladora para reforçar a cobertura onde houver “possibilidade técnicas” e viabilidade económica.


“Há determinadas zonas que, pelo seu relevo, pela forma como a população está dispersa pelo território, etc., tornam praticamente insuportável o custo de fazer uma cobertura TDT”, começou por dizer Eduardo Cardadeiro, ressalvando que isso acontece “em Portugal e em todo o mundo”.


Ainda assim, acrescentou, “e porque temos vindo a contactar com grande proximidade com autarcas, temos recebido dezenas de presidentes de câmara e freguesias, temos tido reuniões com variadíssimos agentes, temos também apelado e chamado a atenção da PT para poder rever um caso ou outro, sendo que a PT está neste momento a cumprir as suas obrigações de cobertura do território nacional”.


“Todavia temos apelado a que se possa rever um caso ou outro, nomeadamente nas sedes de concelho. E tem havido disponibilidade da PT para fazer algum reforço da cobertura, segundo a informação que temos”, sublinhou o responsável da Anacom durante um encontro com jornalistas.


Questionado sobre os critérios, Cardadeiro lembrou que “essa não é matéria para qualquer tipo de regulação” e que a Anacom “não faz projectos de rede, não define uma rede de TDT ou outra rede de comunicações”, mas que “há-de ser naturalmente nas zonas em que há possibilidade técnicas para que isso se faça, onde haja condições económicas e população que justifique fazer”.


Sinal apagado no Algarve e Alentejo

Num primeiro balanço sobre os “apagões” que começaram a 12 de Janeiro, Eduardo Cardadeiro apontou que “o processo está a decorrer com relativa normalidade”.


Esta segunda-feira foi a vez de ser desligado o transmissor da Fóia, bem como os retransmissores de Santiago do Cacém, Cercal do Alentejo, Odemira, Odeceixe, Monchique, Aljezur e Silves. Questionado sobre as operações, o responsável da Anacom disse apenas que a situação vai ser acompanhada nos próximos dias, em especial avaliando o impacto através do número de telefonemas que há para o número de atendimento da TDT,


“No dia 12 estava em causa um muito maior número de famílias com desligamento e recebemos cerca de 220 telefonemas a dizer que tinham ficado sem televisão na sequência do ‘switch-off’. Por isso é menos de 0,5% da população que tinha de fazer a migração. Acreditamos agora que nesta zona da parte ocidental do Algarve e no Alentejo litoral, que a situação seja relativamente parecida”, concluiu.

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