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"Última tentativa de salvar o projeto", avisa administração. Nova direção da TSF avança apesar do "chumbo" da redação
Apesar do chumbo do Conselho de Redação da rádio, a nova direção da TSF vai mesmo avançar dia 2 de outubro. É o que consta de uma nota da Global Media, que deixa o aviso: “Será uma última e decisiva tentativa de salvar um projeto que se encontra insustentável".
O Conselho de Administração do Global Media Group (GMG) reiterou esta quinta-feira a confiança nas escolhas que têm sido anunciadas nas últimas semanas: Rui Gomes será o diretor-geral, Rosália Amorim será diretora de informação da TSF e Artur Cassiano subdiretor de informação.
A garantia consta de uma nota, a que o Negócios teve acesso, e surge depois de o Conselho de Redação da TSF ter "chumbado" a nomeação de Rosália Amorim para diretora de informação da rádio, tendo sido levantadas dúvidas quanto à sua capacidade de manter uma política editorial independente.
"Os membros eleitos do Conselho de Redação entendem que, sem colocar em causa as qualidades profissionais de Rosália Amorim, a diretora indigitada não se encaixa no perfil necessário para o desempenho de um cargo tão específico como tem sido o de responsável pela informação na TSF", lê-se nesse comunicado.
Agora, a administração avisa: "Será uma última e decisiva tentativa de salvar um projeto que se encontra insustentável devido ao rumo seguido na última década e em especial nos últimos anos".
No nota, o Conselho de Administração diz que este ano os prejuízos devem chegar a cerca de dois milhões de euros.
"Nos últimos 10 anos, a TSF – Rádio Jornal Noticias acumulou sucessivos passivos, na ordem dos 10 milhões de euros. Só este ano e até setembro o prejuízo cifra-se em 1,3 milhões de euros, valor esse idêntico ao encerramento das contas de 2022, existindo a previsão que até final deste ano possa atingir um valor de cerca de 2 milhões de euros", lê-se.
Apesar dos resultados negativos, "a atual administração da GMG pretende apostar no forte relançamento da marca e do projeto", sublinha a nota, acrescentando que "é missão da atual equipa de direção, desenvolver as necessárias mudanças a todos os níveis, para concretizar esta aposta do Grupo e assim quebrar este ciclo de anos sucessivos de prejuízos".
A garantia consta de uma nota, a que o Negócios teve acesso, e surge depois de o Conselho de Redação da TSF ter "chumbado" a nomeação de Rosália Amorim para diretora de informação da rádio, tendo sido levantadas dúvidas quanto à sua capacidade de manter uma política editorial independente.
Agora, a administração avisa: "Será uma última e decisiva tentativa de salvar um projeto que se encontra insustentável devido ao rumo seguido na última década e em especial nos últimos anos".
No nota, o Conselho de Administração diz que este ano os prejuízos devem chegar a cerca de dois milhões de euros.
"Nos últimos 10 anos, a TSF – Rádio Jornal Noticias acumulou sucessivos passivos, na ordem dos 10 milhões de euros. Só este ano e até setembro o prejuízo cifra-se em 1,3 milhões de euros, valor esse idêntico ao encerramento das contas de 2022, existindo a previsão que até final deste ano possa atingir um valor de cerca de 2 milhões de euros", lê-se.
Apesar dos resultados negativos, "a atual administração da GMG pretende apostar no forte relançamento da marca e do projeto", sublinha a nota, acrescentando que "é missão da atual equipa de direção, desenvolver as necessárias mudanças a todos os níveis, para concretizar esta aposta do Grupo e assim quebrar este ciclo de anos sucessivos de prejuízos".