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Tensões geopolíticas provocam nova subida do preço do petróleo

O preço do petróleo recupera do mínimo de sete semanas e avança mais de 1% depois de um oleoduto da Royal Dutch Shell, na Nigéria, ter sido atacado por um grupo militar.

28 de Julho de 2008 às 11:38
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O preço do petróleo recupera do mínimo de sete semanas e avança mais de 1% depois de um oleoduto da Royal Dutch Shell, na Nigéria, ter sido atacado por um grupo militar.

O ataque foi reivindicado pelo Movimento de Emancipação do Delta do Níger, que nos últimos anos tem sido responsável por diversos ataques a petrolíferas instaladas no país. Estes ataques já causaram a redução de 20% da produção petrolífera do país. Actualmente, a Nigéria foi superada por Angola como maior produtor africano de petróleo.

Desde que foi conhecido o ataque, o preço do petróleo começou a recuperar do mínimo de sete semanas atingido na sexta-feira e já sobe mais de 1%. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, avança 1,36% para os 124,94 dólares por barril.

Em Londres, o barril de Brent – que serve de referência às importações portuguesas - ganha 1,25% para os 126,08 dólares.

As questões geopolíticas têm sido um dos factores que mais tem influenciado o preço da matéria-prima. Além da situação na Nigéria, a tensão entre o Irão e a comunidade internacional tem provocado fortes subidas no preço do petróleo.

Na passada semana, o Irão ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, canal responsável pela passagem de um quarto de todo o petróleo mundial, e recusou, mais uma vez, interromper os seu programa nuclear.

Este domingo, e de acordo com a agência Associated Press, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que o país tem seis mil centrifugadoras para enriquecimento de urânio (usado no programa nuclear).

Ontem, duas bombas explodiram em Istambul provocando o maior ataque terrorista na Turquia desde que al-Qaeda bombardeou o consulado britânico e os escritórios da HSBC em 2003.

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