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RTP: Alargamento de canais na TDT "não é capricho, é dever"
O presidente do canal público, Gonçalo Reis, acredita que a entrada da RTP3 e da RTP Memória na TDT vai impulsionar trabalho da indústria audiovisual nacional.
O alargamento da RTP3 e da RTP Memória à televisão digital terrestre (TDT) irá, "obviamente traduzir-se em mais trabalho" para as produtoras portuguesas, disse Gonçalo Reis, presidente da RTP, durante a apresentação oficial dos dois novos canais em sinal aberto.
"Não o fazemos por capricho, fazemos por dever", referiu, acrescentando que actualmente 2,5 milhões de portugueses têm acesso à TDT.
A conferência, que contou com a presença do conselho de administração do grupo bem como de vários directores, decorreu esta quarta-feira em Muge, Salvaterra de Magos. O motivo? "Queríamos sair de Lisboa e fazer a apresentação fora de centros urbanos para mostrar o impacto de levar a TDT para todas as regiões", comentou Gonçalo Reis.
A partir de 1 de Dezembro a plataforma digital vai passar a ter sete canais: RTP1, RTP2, SIC, TVI, Canal Parlamento, RTP3 e RTP Memória. E, mais tarde, serão atribuídas duas novas licenças para canais privados.
Uma das contra-partidas para a entrada dos dois novos canais públicos passa por não terem publicidade na transmissão em sinal aberto.
"O objectivo da RTP não é dominar a TDT, mas cumprir o nosso dever", concluiu.