Notícia
Rebranding pode pôr em causa confiança no Montepio
A alteração do nome do Montepio pode diminuir a confiança dos clientes na instituição financeira. Uma sondagem da Aximage conclui que quase metade dos inquiridos com conta no banco considera que teria efeitos negativos.
A eventual alteração do nome do Montepio pode pôr em causa a confiança dos actuais clientes do banco, de acordo com uma sondagem realizada pela Aximage para a Cofina.
Quase metade dos inquiridos (49,8%) com conta no Montepio considera que o "rebranding" levaria a uma diminuição da confiança dos clientes, ao passo que 16,1% responderam que iria aumentar.
Já 29,3% acredita que não vai ter qualquer impacto e 4,8% não tem opinião sobre a mudança de marca sugerida pelo Banco de Portugal, tal como Félix Morgado, presidente da Caixa Económica Montepio Geral, revelou em entrevista ao Negócios.
Esta alteração, contudo, não é bem vista pela Associação Mutualista Montepio Geral, única dona da instituição, que já assumiu que pretende chumbar a mudança.
Tendo em conta o total de inquiridos, com ou sem conta no Montepio, a percentagem que considera que o "rebranding " iria baixar o nível de confiança diminui para 36,9%, enquanto que 32,6% é da opinião que não iria ter qualquer repercussão.
A sondagem realizada pela Aximage revela ainda que 18,7% do total dos consumidores que participaram no inquérito acham que a mudança de nome iria aumentar a confiança dos clientes e 11,8% não tem opinião.
No que toca à criação de uma nova marca para a Associação Mutualista Montepio Geral, 39,4% acha que iria ter efeitos negativos e apenas 16% acredita que iria melhorar a confiança dos associados. Por seu lado, 27,5% entendem que não terá qualquer efeito e 17,1% não tem opinião.
Analisando só as respostas do inquiridos com contas no Montepio, 14% do total da amostra, a possível quebra de confiança com a alteração do nome da Associação Mutualista ganha ainda mais peso: 54,55% referem que irá diminuir, enquanto 5,8% acreditam que irá aumentar. Já 31,1 % dizem que não terá impacto.
A recomendação do Banco de Portugal para separar as marcas faz parte do plano do supervisor para salvaguardar a instituição de eventuais problemas nas aplicações financeiras da Associação Mutualista Montepio. E apesar da mutualista ter ameaçado chumbar a mudança, que ainda tem de ser aprovada em assembleia-geral, a Caixa Económica está confiante que o processo irá avançar. Até porque, como referiu Félix Morgado, "para a administração, uma orientação do regulador tem que ser cumprida".
Quase metade dos inquiridos (49,8%) com conta no Montepio considera que o "rebranding" levaria a uma diminuição da confiança dos clientes, ao passo que 16,1% responderam que iria aumentar.
Já 29,3% acredita que não vai ter qualquer impacto e 4,8% não tem opinião sobre a mudança de marca sugerida pelo Banco de Portugal, tal como Félix Morgado, presidente da Caixa Económica Montepio Geral, revelou em entrevista ao Negócios.
Tendo em conta o total de inquiridos, com ou sem conta no Montepio, a percentagem que considera que o "rebranding " iria baixar o nível de confiança diminui para 36,9%, enquanto que 32,6% é da opinião que não iria ter qualquer repercussão.
A sondagem realizada pela Aximage revela ainda que 18,7% do total dos consumidores que participaram no inquérito acham que a mudança de nome iria aumentar a confiança dos clientes e 11,8% não tem opinião.
No que toca à criação de uma nova marca para a Associação Mutualista Montepio Geral, 39,4% acha que iria ter efeitos negativos e apenas 16% acredita que iria melhorar a confiança dos associados. Por seu lado, 27,5% entendem que não terá qualquer efeito e 17,1% não tem opinião.
Analisando só as respostas do inquiridos com contas no Montepio, 14% do total da amostra, a possível quebra de confiança com a alteração do nome da Associação Mutualista ganha ainda mais peso: 54,55% referem que irá diminuir, enquanto 5,8% acreditam que irá aumentar. Já 31,1 % dizem que não terá impacto.
A recomendação do Banco de Portugal para separar as marcas faz parte do plano do supervisor para salvaguardar a instituição de eventuais problemas nas aplicações financeiras da Associação Mutualista Montepio. E apesar da mutualista ter ameaçado chumbar a mudança, que ainda tem de ser aprovada em assembleia-geral, a Caixa Económica está confiante que o processo irá avançar. Até porque, como referiu Félix Morgado, "para a administração, uma orientação do regulador tem que ser cumprida".