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Netflix regista maior crescimento das receitas da sua história

A Netflix alcançou os 125 milhões de utilizadores, 119 milhões dos quais pagam pelo serviço. As receitas obtidas fora dos EUA quase alcançaram as domésticas. A previsão é que esse "mix" se altere mesmo no segundo trimestre.

DR
17 de Abril de 2018 às 12:44
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A Netflix alcançou, nos primeiros três meses do ano, um aumento de 43% das suas receitas. "É o ritmo mais elevado na história do nosso negócio de ‘streaming’", assinala a empresa no comunicado de resultados, divulgado esta segunda-feira, 16 de Abril.

 

As receitas totais da Netflix foram de 3.701 milhões de dólares (2.994 milhões de euros, ao câmbio actual), 3.602 milhões (2.914 milhões de euros) dos quais relativamente ao volume de negócio obtido exclusivamente com o serviço de "streaming". Foi esta última rúbrica que atingiu o crescimento de 43,2%.

 

O maior avanço das receitas deu-se no mercado fora dos Estados Unidos, onde a empresa está sediada: 70%. Passaram de mil milhões de dólares para perto de 1.782 mil milhões (entre 809 e 1441 milhões de euros). No mercado de origem, as receitas de "streaming" cresceram 24% para 1.820 milhões (1.472 milhões de euros).

 

Os EUA ainda valem mais do que o agregado de todos os restantes países no negócio da Netflix, mas esse "mix" deverá mudar no próximo trimestre: as receitas internacionais deverão ultrapassar em perto de 50 milhões as domésticas entre Abril e Junho. 

 

A Netflix alcançou os 125 milhões de utilizadores, 119 milhões dos quais pagam pelo serviço. Houve 7,41 milhões novos clientes no primeiro trimestre. Dos 125 milhões, 68 milhões são de fora do mercado americano. A subida dos preços das subscrições não afastou os novos subscritores.

 

O resultado líquido foi de 290 milhões de dólares (235 milhões de euros) no primeiro trimestre, o que compara com os 178 milhões registados no período homólogo (144 milhões de euros). 

 

Aposta no estrangeiro

 

"Teremos entre 7,5 e 8 mil milhões de dólares para despesas com conteúdos em 2018, para uma grande variedade de formatos", revela a Netflix, referindo-se a séries, filmes e produtos em língua não inglesa.


Este trimestre, a espanhola Casa de Papel tornou-se a série falada numa língua que não o inglês "mais vista de sempre" na Netflix.

 

"Temos cerca de 2,76 mil milhões de dólares e vamos continuar a elevar a dívida quanto necessário para financiar o aumento de conteúdos originais", justifica a empresa.

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