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Impresa lucrou 2,6 milhões nos primeiros nove meses do ano

A empresa de media liderada por Francisco Pinto Balsemão inverteu a situação de prejuízos que se verificou nos primeiros nove meses do ano passado. Ainda assim, o resultado do terceiro trimestre foi negativo em mais de meio milhão de euros.

28 de Outubro de 2013 às 16:46
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A Impresa obteve um lucro de 2,65 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, segundo comunicado que publicou junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Contudo, no terceiro trimestre a cotada teve prejuízos de 586 mil euros.

 

Os lucros acumulados desde o início do ano recuaram, assim, dos 3,2 milhões de euros referentes ao primeiro semestre para 2,65 milhões nos primeiros nove meses. Ainda assim, comparam favoravelmente com o prejuízo de 3,6 milhões de euros que foi apurado no período homólogo.

 

A pressionar estiveram os encargos com impostos no período de três meses que terminou a 30 de Setembro. A cotada viu os encargos com impostos sobre o rendimento ascenderam a um milhão de euros, enquanto o resultados antes de impostos foi de 424 mil euros no período.

 

A empresa que é dona da SIC destaca a evolução do resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), que aumentou em 56,7% face ao período homólogo para 19,0 milhões de euros. No terceiro trimestre, esta alínea saldou-se em 4,8 milhões de euros, o que representa um aumento de 178%, diz a Impresa.

 

No comunicado enviado à imprensa, a cotada destaca que estes foram os melhores resultados dos últimos seis anos. "Por outro, temos bem consciência de que estamos no princípio e não no fim de um longo caminho", refere o presidente executivo do grupo, Pedro Norton (na foto).

 

As receitas evoluíram favoravelmente tendo crescido 1,1% em termos homólogos, nos primeiros nove meses. Já no trimestre o aumento foi de 11,3%, segundo o comunicado. A contribuir para esta evolução estará o crescimento da circulação digital, com a empresa a destacar que o número de subscrições do "Expresso" ascendeu a 7,5 mil por semana.

 

A cotada reduziu os custos operacionais em 4,3% face aos primeiros nove meses do ano passado. Este ano, a dívida líquida foi reduzida em 20,5 milhões para um total de 198,4 milhões, destaca ainda o comunicado da empresa.

 

A empresa refere ainda que ganhou quota de receitas de publicidade, com estas a recuarem 4,9% trimestre que terminou a 30 de Setembro. Isto reflecte “todavia, um melhor desempenho que o mercado publicitário, mas com um crescimento de 9,6% no terceiro trimestre” do ano.

 

As acções da Impresa fecharam a sessão desta segunda-feira a ganhar 7,59% para 85 cêntimos. 

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