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Impresa quer voltar a reduzir dívida já este trimestre
A Impresa pretende voltar a diminuir a dívida já no primeiro trimestre, após ter aumentado o endividamento no ano passado.
A dívida líquida e locações da Impresa subiu 0,4%, para 179,2 milhões de euros. A subida na dívida em 2018, em cerca de 800 mil euros, deveu-se à mudança de instalações e aos novos estúdios, defendeu o CEO do grupo, Francisco Pedro Balsemão, na apresentação dos resultados anuais.
Mas este ano, a previsão é que a dívida diminua, estimando-se que a redução seja visível já neste primeiro trimestre. Questionado pelo Negócios, o responsável escusou-se a indicar um montante previsto para a redução em 2019.
"Queremos que seja o maior valor possível", afirmou.
Perspetivas para 2019
Para este ano, a estratégia delineada pela Impresa passa pela melhoria dos resultados operacionais, a redução da dívida e a venda de ativos não estratégicos.
Nestes ativos, detalhou Francisco Pedro Balsemão, contam-se um terreno perto das antigas instalações da SIC, em Carnaxide, e a participação de cerca de 22% no capital da agência noticiosa Lusa.
Quanto à Lusa, o CEO da Impresa, referiu que o grupo sente que "não traz qualquer valor para a Lusa" e que está a tentar encontrar interessados para a alienação daquela participação. "Até agora sem resultados", concluiu.
A Impresa registou 3,1 milhões de euros de lucro no ano passado, valor que compara com perdas de 21,6 milhões de euros em 2017, anunciou esta quinta-feira, 28 de fevereiro, a empresa dona da SIC e do Expresso.