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Impresa discorda do Fisco sobre venda de revistas à Trust in News
A Impresa discorda do Fisco quanto à alegada mais valia que as Finanças consideram que a dona do Expresso obteve com a vendas das revistas à Trust in News. Grupo foi forçado a constituir provisões de 2,2 milhões.
A Impresa discorda do entendimento da Autoridade Tributária, que obrigou o grupo a inscrever 2,2 milhões de euros em provisões, quanto à venda das revistas, como a Visão e a Exame.
Em causa está a interpretação do Fisco de que a venda do portefólio de revistas gerou mais valias.
No entanto, segundo o CEO da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, a dona da SIC registou imparidades em 2017 associadas à alienação dos ativos. Assim, defende, a Impresa discorda da "opinião" da Autoridade Tributária de que tem de pagar 2,2 milhões de euros em impostos devido a mais valias obtidas com a operação.
"Consideramos que não é uma mais-valia. Registámos imparidades. Não podemos estar a considerar isto uma mais-valia e, por isso, estamos a impugnar essa opinião", disse Francisco Pedro Balsemão esta quinta-feira na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2018 do grupo.
A Impresa regressou aos lucros em 2018, com um resultado positivo de 3,1 milhões de euros, após ter registado perdas de 21,6 milhões no ano anterior.
(Notícia atualizada às 21:41 com a alteração de decisão do fisco para opinião do fisco)