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Impresa aumenta lucros em 43% para 11,2 milhões em ano de pandemia

O crescimento dos lucros foi conseguido graças a uma redução de 6,2% nos custos operacionais, que mais do que compensou a quebra de 2,1% nas receitas.

Lusa
18 de Março de 2021 às 16:52
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A Impresa fechou o exercício de 2020 com 11,22 milhões de euros de lucro, mais 43,2% do que no ano anterior, indicou esta quinta-feira o grupo de media em comunicado enviado à CMVM.

A subida nos resultados líquidos foi alcançada por via da redução dos custos, que mais do que compensaram a quebra nas receitas.

Os custos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, provisões e imparidades, recuaram 6,2%, para 146,98 milhões de euros. Este valor traduz uma redução de cerca de 9,8 milhões de euros.

Já as receitas totais caíram 2,1%, ou 3,8 milhões de euros, para 178,09 milhões de euros.

O EBITDA ajustado dos custos de reestruturação cresceu 13,2%, para 31,4 milhões de euros e a margem EBITDA subiu de 15,2% para 17,6%.

Ao nível das receitas, os proveitos publicitários caíram 6,1%, para 111,3 milhões de euros, enquanto as receitas de subscrição de canais recuaram 4%, para 32,9 milhões. Já as receitas com as chamadas telefónicas e mensagens de valor acrescentado (IVR) subiram 43,7%, para 16,2 milhões de euros. Também as receitas de circulação cresceram 9,5%, para 10,6 milhões.

O grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão destaca também a redução de 8,1% na dívida líquida, para os 152,8 milhões de euros, frisando ser o valor mais baixo desde 2005.

SIC melhora EBITDA em 13%

Em termos de segmentos, a SIC registou uma quebra de 2% nas receitas, para 152,17 milhões de euros, mas reduziu os custos operacionais em 5,1%.

Assim, o segmento de televisão da Impresa fechou o ano com uma subida de 12,9% no EBITDA, para os 30,5 milhões de euros.

Imprensa escrita melhora desempenho

No segmento de publishing, que inclui as publicações do grupo, nomeadamente o Expresso, as receitas cederam 3,8%, para 23,3 milhões de euros, enquanto os custos operacionais baixaram em 15,4%, cifrando-se em 20,2 milhões.

Esta forte redução nos custos levou a que o EBITDA deste segmento ajustado dos custos de reestruturação crescesse 78,5%, passando de 1,7 milhões de euros em 2019 para três milhões de euros no ano passado.

A Impresa sublinha que no crescimento das receitas de circulação se destaca o aumento de 42% nos proveitos com a subscrição digital do Expresso e ainda a subida de 3,6% nas receitas de vendas em papel do semanário, o que não acontecia desde 2006.

Para 2021, a Impresa pretende "consolidar os resultados atingidos em 2020, com o foco na liderança da SIC e do Expresso, acompanhada de um rigoroso controlo de custos e de uma cuidada monitorização de riscos, visando a contínua melhoria da margem operacional e a redução da dívida líquida".

Também os projetos da Opto e a Advnce deverão "ser acelerados" em 2021. A Opto é um serviço de streaming lançado em novembro do ano passado, enquanto a Advnce, lançada em dezembro, é um projeto que pretende albergar a comunidade de eSports.
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