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Têxtil retoma formação à distância e com “styling pessoal”

O centro de formação da indústria têxtil e do vestuário arranca com seis ações em regime de “e-learning” na próxima semana. Mais de 20 empresas do setor já estão certificadas para produzir máscaras comunitárias.

João Miguel Rodrigues/Correio da Manhã
24 de Abril de 2020 às 13:46
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O centro de formação profissional da indústria têxtil, vestuário, confeção e lanifícios (Modatex) está a adaptar a sua estrutura e atividade às "tendências do futuro", passando a disponibilizar uma plataforma digital especializada em ensino à distância.

 

O plano de formação desenhado nesta modalidade arranca na próxima terça-feira, 28 de abril, com três ações: "styling pessoal - 1º olhar" (3,25 horas), materiais têxteis (10 horas) e caraterísticas dos tecidos (12 horas). A inscrição é obrigatória, mas participação é gratuita.

 

Segurança no laboratório (10 horas), princípios básicos de modelação (11 horas) e "como tirar medidas no corpo" (4 horas) são os temas das outras iniciativas, já calendarizadas para o dia seguinte por este organismo, que tem sede no Porto, delegações em Lisboa e Covilhã, polos em Barcelos e Vila das Aves e extensões em Lousada, Marco de Canaveses e Pinhel.

 

"A formação à distância é uma realidade inquestionável. O desenvolvimento de competências é uma necessidade contínua de todos os intervenientes do setor têxtil e vestuário. E nós temos de ter a capacidade de antecipar necessidades e de responder em consonância com a dimensão do desafio que nos é colocado", resumiu José Manuel de Castro, que lidera o Modatex desde janeiro de 2019.

 

Mais de 20 empresas certificadas para fazer máscaras

 

O cluster dos têxteis foi um dos primeiros a ser afetados pelo novo coronavírus, com as exportações a quebrarem logo em fevereiro. Com cerca de 70% das empresas em situação de "lay-off" total ou parcial, as estimativas do setor apontam para quebras de faturação acima dos 50% no mês de abril.

 

Algumas das fábricas estão a retomar parte da atividade, dedicando-se à produção de equipamentos e materiais de proteção para profissionais de saúde e para o regresso ao trabalho de milhares de portugueses a partir de maio. Só nas máscaras comunitárias, de uso único ou reutilizáveis, o centro tecnológico do setor (Citeve) já certificou 23 empresas até esta sexta-feira, 24 de abril.

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