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Portucel aumenta lucros em 6,6% até Setembro

A Portucel terminou os primeiros nove meses com um resultado acima do obtido há um ano, num período em que vendas e EBITDA cresceram. Isolando o terceiro trimestre, os números ficaram aquém do esperado pelos analistas.

O Haitong avalia as acções da Navigator em 4,20 euros, o que implica um potencial de valorização de 26%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento classifica a Navigator com uma das companhias “mais eficientes” da indústria, apresentando margens acima de 20% devido à sua integração total (pasta e papel), baixos custos laborais e nova capacidade de produção.

O Haitong estima que em 2017 a ex-Portucel vai ser capaz de manter o EBITDA estável apesar da redução substancial dos preços da pasta no último ano. “A empresa deve beneficiar de um dólar forte e dos resultados dos programas de eficiência implementados”, refere o banco.

O baixo endividamento (representa em 2016 apenas 1,7 vezes o EBITDA) e o elevado “payout” (percentagem dos lucros distribuídos aos accionistas) permitem à Navigator apresentar um dos maiores “dividend yields”  da Península Ibérica.
Miguel Baltazar/Negócios
29 de Outubro de 2015 às 07:28
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O resultado líquido da Portucel aumentou 6,6% para 141,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, revelou esta quinta-feira, 29 de Outubro, a empresa liderada por Diogo da Silveira (na foto) em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Isolando o terceiro trimestre, a Portucel registou um lucro de 41,5 milhões, um valor que fica aquém das estimativas dos analistas consultados pela Reuters e que apontavam para um resulta médio de 44 milhões de euros.

No acumulado dos nove meses, a Portucel registou um aumento das vendas de 5,8% para um total de 1,2 mil milhões de euros. A empresa explica que esta evolução das receitas "resulta essencialmente da evolução favorável dos preços de pasta e de papel (num enquadramento de valorização do dólar face ao euro) e na inclusão do negócio de tissue no universo de consolidação do Grupo. O peso das vendas de papel no volume de negócios foi de 74%, a energia representou 13%, a pasta 8% e o tissue cerca de 3%."

 

No período em análise, o EBITDA cresceu 23,2% para 294,0 milhões de euros. "Para além dos resultados gerados pela actividade tradicional do Grupo, este valor de EBITDA inclui também um valor positivo de 5,5 milhões de euros resultante das operações da AMS, assim como um montante negativo de cerca de 3,4 milhões de euros relativo ao impacto das operações de futuros negócios, nomeadamente o projecto de Moçambique e o projecto de pellets nos Estados Unidos, ambos ainda em fase de investimento", explica a empresa.

 

Até Setembro a empresa que opera na indústria da paste e do papel duplicou o investimento para 113,1 milhões de euros. A empresa especifica que este montante total de investimento inclui "56,5 milhões de euros no negócio de pasta e papel (dos quais 40,2 milhões de euros no projecto de expansão de Cacia), 34 milhões de euros na expansão de capacidade de tissue na fábrica de Vila Velha de Rodão, 11,2 milhões de euros no projecto de Moçambique e 11,4 milhões de euros na construção da fábrica de pellets nos Estados Unidos."

 

Já a dívida líquida remunerada mais do que triplicou para 587,1 milhões de euros. 


(Notícia actualizada às 09:39 com mais informação)

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