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Ministro da Economia recusa partir a Efacec em duas no processo de venda

Costa Silva discorda do modelo "Efacec boa e Efacec má".

José Sena Goulão / Lusa
17 de Janeiro de 2023 às 16:39
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O ministro da Economia rejeita a ideia de privatizar a Efacec numa lógica de "Efacec boa e Efacec má".

Respondendo a perguntas dos deputados na comissão de Economia, Costa Silva recordou que há sete interessados na compra ("quatro empresas nacionais e três internacionais") e afirmou que "se encontrarmos uma solução que salvaguarde o perímetro da empresa, será muito benéfico para o futuro", garantindo também que não é "favorável a modelos da Efacec boa e Efacec má".

O Governo, assegurou, está a "tentar assegurar que os vários interessados se exprimam relativamente à globalidade da empresa" para "salvaguardar que se houver interesses coincidentes, muito bem; se houver interesses divergentes por áreas diferentes da empresa, que se construa uma estrutura acionista estável que permita salvaguardar o perímetro de funcionamento da empresa".

Costa Silva avançou que um dos interessados é "uma companhia britânica que faz a aquisição de muitas das valências tecnológicas mais avançadas da Efacec, como os transformadores", assegurando que "eles próprios estão interessados que a empresa prevaleça no mercado".

O executivo, disse o ministro, quer "uma boa gestão consentânea com desenvolvimento potencial da companhia".

Dizendo ser "muito sensível ao facto da Efacec ter dois mil trabalhadores", Costa Silva manifestou que o Governo vai "levar isto a bom porto, a bem da força de trabalho e a bem da empresa".

O responsável pela pasta da Economia considera que o problema na Efacec foi de estratégia e para descrever a empresa recorreu a uma citação do filósofo romano Séneca: "um navio que está perdido no alto mar não sabe a direção do porto e todos os ventos são desfavoráveis".
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