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Mercado das cervejas em Portugal vai recuar 1% em 2013

Dona da Sagres prevê acompanhar evolução do mercado. Nas águas o crescimento da Sociedade Central de Cerveja será a contra-ciclo

05 de Dezembro de 2013 às 14:55
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O mercado de vendas de cerveja em Portugal deverá recuar “1% a 2%” no final deste ano, face a 2012, estimou hoje o presidente executivo da Sociedade Central de Cervejas (SCC). De acordo com Ronald den Elzen, o grupo detentor da marca Sagres deverá acompanhar a evolução do mercado, prevendo assim fechar 2013 com uma quebra de 1% nas vendas.

 

De acordo com os últimos dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja, o consumo interno de cerveja (com e sem álcool) foi de 532 milhões de litros em 2011, face a 590 milhões de litros em 2010. Um recuo perto de 10%, que ter-se-á repetido um ano depois, mas que de acordo com as estimativas do CEO da Central de Cervejas deverá ter abrandado em 2013.

 

Aos jornalistas presentes esta quinta-feira na conferência de imprensa da SCC, o CEO do grupo explicou que a evolução das marcas da companhia tiveram um comportamento completamente distinto dentro e fora de casa. Assim, enquanto nos super e hipermercados (designado por “off trade”) o crescimento das vendas de cerveja da SCC foi a “duplo dígito”, sem contudo revelar o valor; no canal Horeca – hotéis, restaurantes e cafés (“on trade”) a prestação até agora indicia uma quebra de 7% face a 2012.  

 

A inovação, designadamente a Sagres Radler (composta por cerveja Sagres e sumo de limão) ajudou não só nas vendas em volume, explicou, como em valor, já que o produto lançado pela SCC no primeiro semestre deste ano tem um posicionamento de preço mais elevado que a Sagres clássica. “A Sagres Radler foi a maior inovação até hoje” no grupo, explicou o CEO, contabilizando em 20 milhões as garrafas já vendidas da Sagres “mais nova” no mercado português. A marca também já começou a ser exportada para Angola.

 

Águas em contra-corrente

 

Já no mercado das águas, a diminuição total das vendas deverá ascender a 6% em Portugal. A administração da SCC (dona da Luso) acredita contudo que fechará o ano com uma progressão positiva de “2% a 3%” neste segmento de bebidas.  

 

“Este é um mercado muito competitivo”, afirmou Ronald den Elzen. Mas, ainda assim, “estamos a crescer em volume, facturação e quota”, acrescentou, “devido sobretudo à Luso de fruta, cujas vendas estão a crescer 70%” face a 2012, disse.  

  

 

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