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La Seda coloca à venda duas fábricas em Espanha

Companhia petroquímica catalã, que se encontra em processo de recuperação de insolvência, vai reduzir o seu parque industrial.

12 de Setembro de 2013 às 17:12
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A companhia La Seda de Barcelona (LSB), da qual a BA PET (dos mesmos accionistas da BA Vidro) e a CGD são os dois maiores accionistas, colocou à venda duas unidades industriais em Espanha e a participação numa sociedade turca Artenius Turkpet AS.

 

Em comunicado emitido esta quinta-feira, a LSB, cujo processo de insolvência se encontra a correr no Tribunal de Comércio de Barcelona, adianta que o conselho de administração, em conjunto com o administrador judicial acordaram apresentar à justiça o pedido de autorização “para o início do processo de venda das unidades produtivas da Artenius Espanha (Artenius España) e da Industrias Químicas Asociadas (IQA)”, por concurso.

 

Sobre as duas unidades industriais existem “razões de carácter de urgência e oportunidade que recomendam levar a cabo a venda das unidades produtivas de Artenius España e da IQA” nesta fase do processo de insolvência da LSB.

 

Por outro lado, está previsto e assim foi acordado também pela justiça “iniciar simultaneamente”um “processo de venda das acções que a LSB possui na sociedade de nacionalidade turca Artenius Turkpet AS”.  

 

A LSB, que é cotada em Madrid e Barcelona, tem a negociação dos títulos suspensa desde a entrada do processo de insolvência do grupo de 12 empresas no tribunal de comércio catalão, em Julho passado.  

 

Os processos de venda previstos enquadram-se na perspectiva de “um processo de venda competitivo que permite a continuidade das unidades produtivas, e, em particular, dos postos de trabalho, assim como a melhor satisfação dos credores”, avança o comunicado publicado pelo regulador do mercado espanhol, e cujo texto é subscrito por Carlos Moreira da Silva, gestor português que tem a presidência executiva da LSB.  

 

“Mediante o pedido de autorização de venda das unidades produtivas descritas, pretende-se facilitar o cumprimento de uma eventual proposta de convénio dos credores, no interesse de todo o grupo, o através do desinvestimento nas mesmas [fábricas], não consideradas “core business” no futuro plano de viabilidade e com um alto grau de volatilidade e maior risco de mercado e negócio”, acrescenta o mesmo texto da direcção da LSB.

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