Notícia
Japonesa Takeda oferece 53 mil milhões pela farmacêutica Shire
O acordo preliminar entre a Takeda e a Shire já está fechado, e avalia a empresa irlandesa em 53 mil milhões de euros (46 mil milhões de libras). A Shire aceitou esta última proposta depois de várias recusas.
A proposta vencedora da Takeda valoriza a Shire em mais 5,71 euros por acção do que aquilo que a empresa japonesa propôs em primeiro lugar, avança o Financial Times.
Os investidores demonstram cepticismo em bolsa, com a empresa nipónica a desvalorizar 7% na praça de Tóquio depois de ter visto descidas de 9,34% para os 4,398 ienes (33 euros), ainda antes da abertura dos mercados. Já a Shire encontra-se a negociar a 45,7 euros por título, abaixo dos 56 euros em que a Takeda a avalia.
O interesse do negócio prende-se com a produção de medicamentos para doenças raras, que permitem arrecadar maiores receitas do que os tratamentos de rotina, explica a Bloomberg.
Esta é a maior aquisição estrangeira feita por uma empresa japonesa, e como tal tem potencial para alterar a estrutura do mercado farmacêutico: a Takeda poderá competir com empresas como as americanas AbVie e Pfizer.
Especula-se que esta última empresa possa também aventurar-se em novas aquisições, numa altura em que não tem obtido sucesso na venda da respetiva unidade de saúde, com a qual pretendia arrecadar 20 mil milhões de dólares.
Os investidores demonstram cepticismo em bolsa, com a empresa nipónica a desvalorizar 7% na praça de Tóquio depois de ter visto descidas de 9,34% para os 4,398 ienes (33 euros), ainda antes da abertura dos mercados. Já a Shire encontra-se a negociar a 45,7 euros por título, abaixo dos 56 euros em que a Takeda a avalia.
O interesse do negócio prende-se com a produção de medicamentos para doenças raras, que permitem arrecadar maiores receitas do que os tratamentos de rotina, explica a Bloomberg.
Esta é a maior aquisição estrangeira feita por uma empresa japonesa, e como tal tem potencial para alterar a estrutura do mercado farmacêutico: a Takeda poderá competir com empresas como as americanas AbVie e Pfizer.
Especula-se que esta última empresa possa também aventurar-se em novas aquisições, numa altura em que não tem obtido sucesso na venda da respetiva unidade de saúde, com a qual pretendia arrecadar 20 mil milhões de dólares.