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Indústria alemã regressa ao crescimento em Outubro

O índice de gestores de compras (PMI) para a indústria alemã subiu, inesperadamente, em Outubro, quando os economistas antecipavam uma quebra. No conjunto da Zona Euro, a evolução também foi positiva. Já em França, a indústria contraiu mais uma vez.

23 de Outubro de 2014 às 09:50
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A indústria alemã regressou, inesperadamente, ao crescimento este mês, indicando que a maior economia europeia poderá conseguir evitar o abrandamento que se temia.

 

O índice de gestores de compras (PMI, na sigla inglesa) para a indústria germânica, da Markit Economics, subiu de 49,9 pontos, em Setembro, para 51,8 pontos, em Outubro. Ainda assim, "persistem muitas incertezas em relação ao curto prazo", alerta Oliver Kolodseike, economista da Markit.

 

O Bundesbank, o banco central da Alemanha, prevê pouco ou nenhum crescimento económico neste segundo trimestre do ano, devido à queda da procura e ao sentimento "sombrio" dos empresários. O pessimismo é partilhado pelo Governo de Angela Merkel que, na semana passada, cortou as estimativas de crescimento da economia para 2014 e 2015.

 

O índice relativo aos serviços caiu de 55,7 pontos, em Setembro, para 54,8 pontos em Outubro, enquanto o índice composto que mede a evolução da indústria e serviços subiu dos 54,1 para 54,3 pontos.  

 

Já em França, a indústria e os serviços contraíram mais do que era esperado pelos analistas, sinalizando que a segunda maior economia da Europa está com dificuldades em recuperar da estagnação do primeiro semestre.

 

Em relação à Zona Euro, no seu conjunto, o índice de gestores de compras (PMI) para a indústria subiu, inesperadamente, dos 50,3 pontos, em Setembro, para os 50,7 pontos, em Outubro, quando os economistas previam uma descida para os 49,9 pontos.

 

Os números sugerem que a Zona Euro "evitou, até agora, um passo atrás de volta à recessão", afirma Chris Williamson, economista da Markit Economics. Contudo, "o crescimento é tão anémico que um número crescente de empresas estão a ser obrigadas a despedir funcionários e a descer os preços numa tentativa de reduzir custos e aumentar as vendas através de descontos". 

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