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Falta de mão de obra e de investimento privado travam vendas de cimento

As vendas de cimento em Portugal desaceleraram no segundo trimestre deste ano, revela o presidente da Associação Técnica da Indústria de Cimento, que admite que o PRR possa vir a ter impacto no setor apenas em 2023.

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O presidente da ATIC - Associação Técnica da Indústria de Cimento e CEO da Cimpor, Luís Fernandes, revela em entrevista ao Negócios e Antena 1 que as vendas de cimento abrandaram no segundo trimestre deste ano, o que justifica com a falta de mão de obra na construção civil mas também com a prudência sentido do lado do investimento privado, numa altura de alta nos materiais, energia e taxas de juro.

Ainda assim a ATIC estima acabar este ano com valores superiores aos registados o ano passado, em 3% a 4%.

Luís Fernandes afirma ainda ter a expectativa de que o Plano de Recuperação e Resiliência contribua de algum modo para um aumento do consumo, mas avisa que "não há de ser muito grande".

Em seu entender, isso só se irá notar na indústra cimenteira no segundo semestre deste ano ou apenas em 2023. "Não temos ainda a perceção exata do que é o que vai acontecer", admite.

Sobre a utilização de cimeno português nas grandes obras que estão prevustas no PRR, o presidnete da ATIC diz esoerar que "os portugueses defendam tanto a indústria portuguesa, a indústria de construção e a indústria do cimento e dos outros materiais, como os espanhóis defendem a indústria deles".

Na entrevista, o resposável salienta que a indústria cimenteira nacional vai investir 500 milhões de euros na descarbonização até 2030 e mais 1.500 milhões até 2050. Se assim não for, diz Luís Fernandes, pode estar em causa a sobrevivência das empresas e de todos os postos de trabalho.

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