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"Facturar e cobrar em Espanha" faz EFAPEL saltar a fronteira

A empresa de material eléctrico criou uma empresa comercial em Salamanca, mantendo o fornecimento dos produtos a partir de Portugal para um mercado que representa um terço das exportações.

02 de Julho de 2015 às 16:25
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A EFAPEL abriu uma subsidiária em Espanha para aproveitar "o ambiente económico favorável" do outro lado da fronteira, onde a empresa portuguesa de material eléctrico afirma ter "uma considerável vantagem competitiva relativamente aos demais concorrentes não espanhóis, com menores custos de expedição e melhor serviço de proximidade".

 

O presidente, Américo Duarte, justificou ao Negócios que, além da questão cultural, "o facto de, nos últimos tempos, as coisas estarem a ir muito bem em termos de negócio determinou que se avançasse para Espanha [a sede está em Salamanca] com a criação de uma empresa para poder facturar e cobrar em Espanha", que absorve 33% das vendas do grupo no exterior.

 

A EFAPEL - Soluciones Eléctricas, SL arranca com um director e oito delegados comerciais, após a reorganização e reforço das equipas de vendas que já operavam naquele mercado. O serviço de vendas passa para Espanha, mas o fornecimento dos produtos continuará a ser feito a partir de Portugal. A equipa de gestão entendeu que "de momento, a actividade industrial [em Espanha] não seria a prioridade".

 

A maior fabricante nacional de aparelhagem eléctrica de baixa tensão dispõe de quatro unidades industriais – uma no Padrão (Lousã) e três em Serpins, com um total de aproximadamente 26 mil metros quadrados. A exportação para meia centena de países representa um terço da facturação global, que no ano passado ascendeu a 26,5 milhões de euros.

 

No que toca ao processo de internacionalização, Américo Duarte reconheceu ainda que está atrasado o projecto para a construção de uma fábrica na Colômbia, que chegou a ser anunciado em Maio do ano passado. Esse investimento de sete milhões de euros na América Latina aguarda que a empresa "reúna novos requisitos para ir para lá", detalhando que "tal como estava antes, não era o melhor produto e foi preciso alterá-lo", tal como às diferentes gamas, antes de prosseguir.

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